CleopatraMoon
Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.
Acerca de mim
- Nome: Cleopatra
- Localização: LISBOA, Portugal
Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.
segunda-feira, outubro 30, 2006
domingo, outubro 29, 2006
E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.
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Eugénio de Andrade
Etiquetas: poemas alheios
sábado, outubro 28, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
Discurso - ( 40 anos de ) 2006-10-25
Para que os direitos dos cidadãos sejam definidos em tempo útil como o impõem as Convenções internacionais dos direitos humanos.
E para que ninguém se sinta, afinal, filho de um deus menor."
O Primeiro Moicano
o primeiro moicano
http://oprimeiromoicano.blogspot.com/
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-Há vários estilos de escrita.
Mas muito raros são os que escrevem com a alma.
Não posso deixar de expressar aqui, o meu sincero obrigada pelo prazer que tenho em ler aquele de quem apenas sei que se intitula " O Primeiro Moicano".
Ler é um enorme prazer.
Mas ler a alma de alguém e o que essa alma tem a capacidade de criar e oferecer, é uma experiência inesquecível.
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Só posso deixar uma pergunta:
Como nos podem privar assim de uma partilha tão enriquecedora?
E se eu pudesse pedia-lhe:
Escreva. Continue a escrever.
Escreva pelo amor de Deus.
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ACCB
quarta-feira, outubro 25, 2006
Sabem de quem é?
Meu amor, juro por Deus
terça-feira, outubro 24, 2006
Os teus Cabelos
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Entrelaço os meus dedos nos teus cabelos....
deixo que o branco que neles existe
Me submeta.
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Nada em ti é alegre ou triste.
Tudo é doce,
tudo me envolve,
tudo me enternece.
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Do toque suave que desse gesto emana,
Nasce-me o desejo de te desnudar.
Estivera eu a sós contigo
num leito de lençóis, como uma cama
E, conjugaria sem medo
O verbo Amar.
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Não sei que seda
envolve os meus dedos nos teus cabelos,
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Que loucura,
Que ternura,
Que querer ficar...
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Sei que estremeço de desejo
de te possuir num beijo
na procura do teu ser
pelos teus cabelos com raios de luar.
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5.2.05 (23h00)
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ACCB copyright
domingo, outubro 22, 2006
Etiquetas: artigo de opinião
sábado, outubro 21, 2006
É que eu sou mesmo uma miúda ---------------------------mal comportada.
Juro que queria.
Queria dizer-vos que não ando distraída.
Que não me "enfronhei nos processos " e deixei de olhar o mundo lá fora.
Aliás, quem me conhece, sabe bem que não é meu feitio "enfronhar-me" em nada e , muito menos, em processos.
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Mas a informação é tanta! Se de um lado chove do outro faz vento e, por vezes, apetece-me deixar cair os braços e deixar andar.
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Se me manifesto, tenho a mania que sou jornalista e toca de me criticarem porque não faço notícia nem tenho direito a fazê-la; se não me manifesto, ando ao lado, ou de fora, o que é pior.
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E penso: - Quero lá saber!
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Quero lá saber que o PGR tenha dado uma entrevista de camisa cor de rosa, de mangas arregaçadas, com aroma a fim de semana ou a jovem em crise de meia idade.
Quero lá saber que o pessoal lá da terra venha todo a correr a falar do Sr DR. , e de que ele até é uma boa pessoa.Pois porque é que não havia de ser?
Quero lá saber se é ou não Maçon... (Aliás, aqui para nós, ainda não consegui perceber muito bem o tabu que existe à volta da maçonaria);
Quero lá saber que a assessoria de imagem do PGR tenha gostos tipo, imprensa cor de rosa.
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Só se um dia me imaginarem terrorista e me interrogarem da tal forma DURA de que fala o tal diploma, de que nem quero saber, mas que me incomoda de forma tão absurda que chego a querer saber.
- Condenado em 3 anos de prisão. - E que os faça circular mais perto e mais rapidamente junto das vítimas e das testemunhas. Mais rápido do que, como dizia a minha avó, "o diabo esfrega um olho!"
E quero lá saber das NUTS e dos gastos que implicam.
Quem lhes pagará as idas, a todos, tendo em conta a retenção orçamental?
A política orçamental tem ao que parece 25 anos!
Mas até vai mudar e, a redução do défice público, é uma das formas de a mudar!
Apesar de Portugal ter sido nos últimos 20 anos o país da União Europeia que teve maior aumento de carga fiscal.
Só me apetece dizer:
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Não consigo estar-me nas tintas face às bombas de fragmentação utilizadas contra as populações em Israel ou no Líbano ou onde quer que seja.
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Não me posso estar nas tintas quando, todos os dias, começando por este cantinho à beira mar plantado, tantas crianças ficam em silêncio porque ninguém as olha nos olhos, ou as observa com atenção, a ponto de descobrir a violência de que são vítimas.
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Não me consigo estar nas tintas para o referendo sobre a despenalização do Aborto,
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Já estou como diz a canção:
"Yo soy uma mujer sincera
de donde crece la palma
Y antes de morir yo quiero
Cantar mis versos del alma.
Cultivo una rosa blanca
En junio como en enero
Para el amigo sincero
Que me da su mano franca.
..............
Um amigo mandou-me, ontem
Se há algo que me habituei a ouvir desde pequena e adoro ouvir é a voz de FranK Sinatra.
A sempre eterna voz de FranK Sinatra.
Eternamente cantor de charme.
Aqui fica um pedacinho do charme de Frank e Jobim.
....
sexta-feira, outubro 20, 2006
Poeta ao espelho
Sem lábios que te acolham.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Sonho Egípcio
*
Hoje acordei egípcia
e só ando de lado,
função que com perícia,
pratico há um bocado.
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Ando de tanga às riscas,
sandálias de bambu,
um colar de ametistas,
o resto... tudo a nu.
.
Ao meu pequeno-almoço,
sentada num tripé,
bebi chá de tremoço
e papas de rapé.
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Enquanto meu abutre
cantava no quintal,
dei banho a Tot-A-Mut,
minha cobra coral.
.
Sentei-me numa esteira
a estudar hieroglifos,
mas deu-me uma soneira
e sonhei com três grifos.
.
Chegou o meu amante,
que me trouxe do Nilo
um colar de diamante
e unhas de crocodilo.
.
Chamámos dois felás
p´ra nos levarem, às costas,
a casa de Al-Faissaz,
comer umas lagostas,
.
e, para terminar,
e como era Domingo,
salada de nenúfar,
e um bife de flamingo!
.
Voltámos para a sesta,
até ao pôr-do-sol,
mas foi tamanha a festa,
rasgámos o lençol...
.
Acordámos, enfim,
e fomos, num repente,
dançar para o jardim,
uma Dança do Ventre!
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À hora em que Amon-Rá
se põe lá em Gizé,
degustámos maná,
fumámos narguilé.
.
Rezámos a Osiris,
cantámos a Horus,
tomámos banho de íris,
tomilho e alcaçuz.
.
Pusemos os unguentos
que fazem delirar:
ele, sândalo bento,
eu, rosa e almíscar,
.
enquanto a serva núbia,
nos ia embalando,
uma ária da Aida
numa lira ensaiando…
.
E assim aperaltados
lá fomos p´ró banquete,
por Cleópatra chamados
- pois fazia dezassete
aninhos, a menina…
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E levámos, de prenda,
um escravo, uma ocarina
e um soutien de renda
todo em crepe da China !!!
*
In - Aspásia Blog spot
Sei......
quarta-feira, outubro 18, 2006
Protocolo em dia/ Porque também é Importante
"A importância dada à imagem, à comunicação e às relações públicas de uma maneira geral, contribuiu decisivamente para intensificar, ou melhor, para recuperar o interesse pelo Protocolo nas suas diferentes formas e contextos.
O protocolo é, sem dúvida, um suporte indispensável no sucesso de todas as acções, de todos os contactos, entre nações, povos, organizações e empresas, ao nível institucional, empresarial, profissional e pessoal.
Os velhos hábitos de civilidade e cortesia saem do sótão e ganham outra vez importância. E marcam a diferença. A tradição continua na modernidade.
Reconhece-se que a linguagem, as precedências, as fórmulas de tratamento e o traje são apenas alguns dos muitos elementos que, usados correctamente, facilitam a comunicação tornando-a mais eficaz, evitando situações embaraçosas, gaffes e incidentes desagradáveis muitas vezes difíceis de remediar.
Estar com naturalidade e à vontade em todas as circunstâncias é uma arte que também se adquire e aprende.
«Protocolo em dia» vai estar por aqui para falar de tudo isto. Pretende-se que estas páginas sejam pró-activas e por isso espera-se a vossa colaboração com perguntas, comentários, concordâncias e discordâncias e sugestões de temas a tratar.
Também à margem do tema – ou não – falaremos de situações com que nos deparamos no dia-a-dia e que merecem a nossa reflexão.
Enfim, este é um canal aberto para melhorar os nossos conhecimentos de protocolo, aperfeiçoar o nosso saber estar, tornar mais eficaz a nossa comunicação com os outros.
Contactem-nos através de protocoloemdia.mmm@gmail.com "
terça-feira, outubro 17, 2006
sábado, outubro 14, 2006
A Violência e as Crianças
quarta-feira, outubro 11, 2006
The Lost City
A critica,
A critica é tremendamente critica e criticável também.
Havana - Cidade Perdida ou - The Lost City, é um filme que vale a pena ver.
Vale a pena pelo desempenho; vale a pena pelo argumento; vale a pena pela coragem de realizar um filme que tem como cenário uma Cuba de 1958.
Vale a pena pelo projecto de uma vida, idealizado por Garcia há mais de uma década, que com avanços e recuos lá o conseguiu pôr de pé.
Vale a pena pelo autor do argumento, o escritor cubano exilado Guillermo Cabrera Infante, que morreu durante o processo
Vale a pena pela música e pela cor.
Vale a pena porque o Amor é tramado e a saudade também
Vale a pena porque a História também se faz no cinema.
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Página Oficial --» The Lost City
terça-feira, outubro 10, 2006
3 Blogs mais 2
domingo, outubro 08, 2006
------------------Sophia/Bethânia
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sábado, outubro 07, 2006
Senhor Presidente da Assembleia da República
A Sinceridade
NOTÍCIAS de SÁBADO
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O artigo de sábado de Pedro Mexia reza assim:
"A sinceridada acima de um certo grau ( escasso) significa mostrarmos realmente aquilo que somos, a nossa fragilidade e defeitos, a nossa nudez quase metafísica. E isso, segundo autoridades de reconhecida experiência não é admissível.
Perdes os teus melhores amigos se fores sincero.
Perdes a pessoa que amas se fores sincero.
Assim: - evitem a sinceridade. A sinceridade faz mal à saúde. A sinceridade mata.
Eu é que já não mudo.
Porque não posso e porque não quero.
Desculpem lá."
terça-feira, outubro 03, 2006
A teia ( das palavras )
Não vou dizer quase nada.
Limitei-me a ler o editorial do Público, subscrito por José Manuel Fernandes e fiquei a pensar para comigo, como é realmente, aquilo a que se vem chamando o 4º Poder.
Tenho um amigo que me diz que, a pior guerra que se pode fazer num conflito militar é a "guerra de informação"
Sabem o que é isso?
Não sei se algum de vós já leu o livro de Alvin Toffler " A terceira Vaga".
Diz este autor a certa altura do seu livro: - Uma bomba informacional está a explodir no meio de nós, a atingir-nos como uma chuva de estilhaços de imagens e a modificar drasticamente o modo como cada um de nós apreende o nosso mundo privado e actua no seu contexto. (..) Os Media tornaram-se cada vez mais poderosos."
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A guerra de informação passa pela utilização das várias formas de enviar informação, quer errada quer certa e portanto real, tudo no intuito de influenciar o destinatário, levando-o necessariamente a tomar uma posição, que pode até nem ser a correcta, mas é sempre a desejada.
É como informar ao contrário, para desestabilizar o alvo ou, provocar uma tomada de atitude que enfraqueça o destinatário/ receptor e traga vantagens ao emissor.
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Numa época em que a Justiça está em foco constantemente as notícias que são transmitidas sobre a mesma ou à volta da mesma, são absorvidas pelos leitores de forma sedenta e na maior parte das vezes acrítica.
Eu não vou fazer aqui nenhuma critica.
Não vou emitir nenhuma opinião pessoal.
Vou só "fazer um suponhamos" como dizem os miúdos.
Então façamos assim:
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“Querem um símbolo, um expoente, um sinónimo, dos males da imprensa portuguesa? É fácil: basta citar o nome de José Manuel Fernandes e tudo o que de mal se pensa sobre corporativismo, atavismo, manipulação, jogos de sombras e de influências, vem-nos imediatamente à cabeça.
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O jornalista- porque é de um jornalista de que se trata - é um homem tão inteligente como maquiavélico.
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Anos a fio, (...) esta figura de que a maioria dos portugueses nunca ouviu falar foi tecendo uma teia de ligações, de promiscuidades, de favores e de empenhos (há um nome mais feio, mas evito-o) que lhe assegurou que ontem conseguisse espetar na sua melena algo desgrenhada a pena de pavão que lhe faltava: ser o editorial do dia!
O lugar pouco vale (quem, entre os leitores, sabe dizer quem é o actual director do Público (...)?). Não dá só umas prebendas, porventura algumas mordomias, acrescenta uns galões, mas pouco poder efectivo tem.
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(...)
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O homem não fez a coisa por pouco: ao mesmo tempo que vestiu a pele de jornalista (pôs a sobrecasaca de subversor (...) e acrescentou o lustroso (pela quantidade de sebo acumulado) chapéu do "resistente" ao sector da justiça.
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Se era aconselhável que um director de um Jornal desse mais atenção (...) à separação de poderes do que à cartilha que lhe ofereceram , José Manuel Fernandes fez exactamente o contrário.
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Reivindicou como um metalúrgico capaz de ser fixado para a posteridade numa pintura do "realismo socialista" e, esquecendo-se de que é director de um Jornal e representante do "quarto poder", vai de escrever o editorial.
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(...)
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(..) É (...) sinal de que José Manuel Fernandes se preocupa mais com o seu protagonismo público do que com os problema da justiça. A segunda, bem mais grave, é que o homem se disponibiliza para ser o rosto de uma fronda dos jornalistas contra as decisões (...) do poder judicial, neste momento objecto de um consenso alargado entre o partido do Governo e a principal força da oposição.
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É tão patético que daria para rir, não estivéssemos em Portugal e não entendêssemos como funcionam as estratégias das aranhas. O homem, creio sem receio de me enganar, é tão inteligente e habilidoso como é perigoso.
É certo que o texto tem cortes. Mas era só para "fazermos um suponhamos".
Suponhamos que o visado pelo texto era o seu autor.
Suponhamos o que sentiria o mesmo com as afirmações públicas feitas em cascata e catadupa , gratuitas e não provadas.
É apenas um artigo de brincadeira o que escrevi.
Nem sequer é um artigo de opinião...
É apenas um suponhamos .
E nem sequer me atrevo a colocar outro nome, outra figura de Estado, que o senhor director, pertence ao 4º Poder ,mas não é figura de Estado! ;)
O "facto político" do dia na área da justiça é, evidentemente, o editorial do Público assinado por José Manuel Fernandes - quer pela natureza das funções exercidas por José Manuel Fernandes, quer pela importância que aquele diário tem na nossa comunicação social, quer, ainda, pela "violência" do texto. Já se começam a "ouvir" algumas reacções...
Dito por Paulo Ramos de Faria na(o) Sexta-feira, Setembro 29, 2006 http://www.dizpositivo.blogspot.com//;
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Uma discussão esclarecedora
Estarrecido. Vou lendo o que se escreve no blog do Verbo Jurídico e no Dispozitivo - de que por aqui se tem dado nota - e pasmo. O que tenho lido - descontando as questões laterais de saber se houve plágios ou não. ... posted by Coutinho Ribeiro @ 07 Outubro, 2006
Percebi mal?
Interessante a discussão que vai por aí, no blog do Verbo Jurídico e no Dispozitivo, ainda a propósito do editorial de José Manuel Fernandes sobre Noronha do Nascimento. A base da discussão é um artigo do jornalista Jorge Van Krieken. ... posted by Coutinho Ribeiro @ 06 Outubro, 2006