A teia ( das palavras )
Eu não vou dizer grande coisa.
Não vou dizer quase nada.
Limitei-me a ler o editorial do Público, subscrito por José Manuel Fernandes e fiquei a pensar para comigo, como é realmente, aquilo a que se vem chamando o 4º Poder.
Tenho um amigo que me diz que, a pior guerra que se pode fazer num conflito militar é a "guerra de informação"
Sabem o que é isso?
Não sei se algum de vós já leu o livro de Alvin Toffler " A terceira Vaga".
Diz este autor a certa altura do seu livro: - Uma bomba informacional está a explodir no meio de nós, a atingir-nos como uma chuva de estilhaços de imagens e a modificar drasticamente o modo como cada um de nós apreende o nosso mundo privado e actua no seu contexto. (..) Os Media tornaram-se cada vez mais poderosos."
.
A guerra de informação passa pela utilização das várias formas de enviar informação, quer errada quer certa e portanto real, tudo no intuito de influenciar o destinatário, levando-o necessariamente a tomar uma posição, que pode até nem ser a correcta, mas é sempre a desejada.
É como informar ao contrário, para desestabilizar o alvo ou, provocar uma tomada de atitude que enfraqueça o destinatário/ receptor e traga vantagens ao emissor.
.
Numa época em que a Justiça está em foco constantemente as notícias que são transmitidas sobre a mesma ou à volta da mesma, são absorvidas pelos leitores de forma sedenta e na maior parte das vezes acrítica.
Eu não vou fazer aqui nenhuma critica.
Não vou emitir nenhuma opinião pessoal.
Vou só "fazer um suponhamos" como dizem os miúdos.
Então façamos assim:
.................
Não vou dizer quase nada.
Limitei-me a ler o editorial do Público, subscrito por José Manuel Fernandes e fiquei a pensar para comigo, como é realmente, aquilo a que se vem chamando o 4º Poder.
Tenho um amigo que me diz que, a pior guerra que se pode fazer num conflito militar é a "guerra de informação"
Sabem o que é isso?
Não sei se algum de vós já leu o livro de Alvin Toffler " A terceira Vaga".
Diz este autor a certa altura do seu livro: - Uma bomba informacional está a explodir no meio de nós, a atingir-nos como uma chuva de estilhaços de imagens e a modificar drasticamente o modo como cada um de nós apreende o nosso mundo privado e actua no seu contexto. (..) Os Media tornaram-se cada vez mais poderosos."
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A guerra de informação passa pela utilização das várias formas de enviar informação, quer errada quer certa e portanto real, tudo no intuito de influenciar o destinatário, levando-o necessariamente a tomar uma posição, que pode até nem ser a correcta, mas é sempre a desejada.
É como informar ao contrário, para desestabilizar o alvo ou, provocar uma tomada de atitude que enfraqueça o destinatário/ receptor e traga vantagens ao emissor.
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Numa época em que a Justiça está em foco constantemente as notícias que são transmitidas sobre a mesma ou à volta da mesma, são absorvidas pelos leitores de forma sedenta e na maior parte das vezes acrítica.
Eu não vou fazer aqui nenhuma critica.
Não vou emitir nenhuma opinião pessoal.
Vou só "fazer um suponhamos" como dizem os miúdos.
Então façamos assim:
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“Querem um símbolo, um expoente, um sinónimo, dos males da imprensa portuguesa? É fácil: basta citar o nome de José Manuel Fernandes e tudo o que de mal se pensa sobre corporativismo, atavismo, manipulação, jogos de sombras e de influências, vem-nos imediatamente à cabeça.
.
O jornalista- porque é de um jornalista de que se trata - é um homem tão inteligente como maquiavélico.
.
Anos a fio, (...) esta figura de que a maioria dos portugueses nunca ouviu falar foi tecendo uma teia de ligações, de promiscuidades, de favores e de empenhos (há um nome mais feio, mas evito-o) que lhe assegurou que ontem conseguisse espetar na sua melena algo desgrenhada a pena de pavão que lhe faltava: ser o editorial do dia!
O lugar pouco vale (quem, entre os leitores, sabe dizer quem é o actual director do Público (...)?). Não dá só umas prebendas, porventura algumas mordomias, acrescenta uns galões, mas pouco poder efectivo tem.
.
(...)
.
O homem não fez a coisa por pouco: ao mesmo tempo que vestiu a pele de jornalista (pôs a sobrecasaca de subversor (...) e acrescentou o lustroso (pela quantidade de sebo acumulado) chapéu do "resistente" ao sector da justiça.
.
Se era aconselhável que um director de um Jornal desse mais atenção (...) à separação de poderes do que à cartilha que lhe ofereceram , José Manuel Fernandes fez exactamente o contrário.
.
Reivindicou como um metalúrgico capaz de ser fixado para a posteridade numa pintura do "realismo socialista" e, esquecendo-se de que é director de um Jornal e representante do "quarto poder", vai de escrever o editorial.
.
(...)
.
(..) É (...) sinal de que José Manuel Fernandes se preocupa mais com o seu protagonismo público do que com os problema da justiça. A segunda, bem mais grave, é que o homem se disponibiliza para ser o rosto de uma fronda dos jornalistas contra as decisões (...) do poder judicial, neste momento objecto de um consenso alargado entre o partido do Governo e a principal força da oposição.
.
É tão patético que daria para rir, não estivéssemos em Portugal e não entendêssemos como funcionam as estratégias das aranhas. O homem, creio sem receio de me enganar, é tão inteligente e habilidoso como é perigoso.
“Querem um símbolo, um expoente, um sinónimo, dos males da imprensa portuguesa? É fácil: basta citar o nome de José Manuel Fernandes e tudo o que de mal se pensa sobre corporativismo, atavismo, manipulação, jogos de sombras e de influências, vem-nos imediatamente à cabeça.
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O jornalista- porque é de um jornalista de que se trata - é um homem tão inteligente como maquiavélico.
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Anos a fio, (...) esta figura de que a maioria dos portugueses nunca ouviu falar foi tecendo uma teia de ligações, de promiscuidades, de favores e de empenhos (há um nome mais feio, mas evito-o) que lhe assegurou que ontem conseguisse espetar na sua melena algo desgrenhada a pena de pavão que lhe faltava: ser o editorial do dia!
O lugar pouco vale (quem, entre os leitores, sabe dizer quem é o actual director do Público (...)?). Não dá só umas prebendas, porventura algumas mordomias, acrescenta uns galões, mas pouco poder efectivo tem.
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O homem não fez a coisa por pouco: ao mesmo tempo que vestiu a pele de jornalista (pôs a sobrecasaca de subversor (...) e acrescentou o lustroso (pela quantidade de sebo acumulado) chapéu do "resistente" ao sector da justiça.
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Se era aconselhável que um director de um Jornal desse mais atenção (...) à separação de poderes do que à cartilha que lhe ofereceram , José Manuel Fernandes fez exactamente o contrário.
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Reivindicou como um metalúrgico capaz de ser fixado para a posteridade numa pintura do "realismo socialista" e, esquecendo-se de que é director de um Jornal e representante do "quarto poder", vai de escrever o editorial.
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(...)
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(..) É (...) sinal de que José Manuel Fernandes se preocupa mais com o seu protagonismo público do que com os problema da justiça. A segunda, bem mais grave, é que o homem se disponibiliza para ser o rosto de uma fronda dos jornalistas contra as decisões (...) do poder judicial, neste momento objecto de um consenso alargado entre o partido do Governo e a principal força da oposição.
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É tão patético que daria para rir, não estivéssemos em Portugal e não entendêssemos como funcionam as estratégias das aranhas. O homem, creio sem receio de me enganar, é tão inteligente e habilidoso como é perigoso.
(...)
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É certo que o texto tem cortes. Mas era só para "fazermos um suponhamos".
Suponhamos que o visado pelo texto era o seu autor.
Suponhamos o que sentiria o mesmo com as afirmações públicas feitas em cascata e catadupa , gratuitas e não provadas.
É apenas um artigo de brincadeira o que escrevi.
Nem sequer é um artigo de opinião...
É apenas um suponhamos .
É certo que o texto tem cortes. Mas era só para "fazermos um suponhamos".
Suponhamos que o visado pelo texto era o seu autor.
Suponhamos o que sentiria o mesmo com as afirmações públicas feitas em cascata e catadupa , gratuitas e não provadas.
É apenas um artigo de brincadeira o que escrevi.
Nem sequer é um artigo de opinião...
É apenas um suponhamos .
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E suponhamos que quem leu este e o outro é o cidadão comum que nada percebe desta teia de palavras e intenções, jogos ou opiniões.
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E nem sequer me atrevo a colocar outro nome, outra figura de Estado, que o senhor director, pertence ao 4º Poder ,mas não é figura de Estado! ;)
E nem sequer me atrevo a colocar outro nome, outra figura de Estado, que o senhor director, pertence ao 4º Poder ,mas não é figura de Estado! ;)
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ACCB - 3.10.06
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Editorial do Público aqui está trancrito o dito Editorial.
O "facto político" do dia na área da justiça é, evidentemente, o editorial do Público assinado por José Manuel Fernandes - quer pela natureza das funções exercidas por José Manuel Fernandes, quer pela importância que aquele diário tem na nossa comunicação social, quer, ainda, pela "violência" do texto. Já se começam a "ouvir" algumas reacções...
Dito por Paulo Ramos de Faria na(o) Sexta-feira, Setembro 29, 2006 http://www.dizpositivo.blogspot.com//;
O "facto político" do dia na área da justiça é, evidentemente, o editorial do Público assinado por José Manuel Fernandes - quer pela natureza das funções exercidas por José Manuel Fernandes, quer pela importância que aquele diário tem na nossa comunicação social, quer, ainda, pela "violência" do texto. Já se começam a "ouvir" algumas reacções...
Dito por Paulo Ramos de Faria na(o) Sexta-feira, Setembro 29, 2006 http://www.dizpositivo.blogspot.com//;
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Desculpem mas não resisti: -http://verbojuridico.blogspot.com/2006/10/os-parasitarium-jornalistfilus.html;
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-
ligado
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Uma discussão esclarecedora
Estarrecido. Vou lendo o que se escreve no blog do Verbo Jurídico e no Dispozitivo - de que por aqui se tem dado nota - e pasmo. O que tenho lido - descontando as questões laterais de saber se houve plágios ou não. ... posted by Coutinho Ribeiro @ 07 Outubro, 2006
Percebi mal?
Interessante a discussão que vai por aí, no blog do Verbo Jurídico e no Dispozitivo, ainda a propósito do editorial de José Manuel Fernandes sobre Noronha do Nascimento. A base da discussão é um artigo do jornalista Jorge Van Krieken. ... posted by Coutinho Ribeiro @ 06 Outubro, 2006
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8 Comentários:
E por vezes essa contrainformação está mesmo ao nosso lado.
Ali mesmo ao lado... com uma diferença de dois ou três passos.
por vezes, basta olhar à direita... ou à esquerda depende do centro! ;)
Oh, Cléopatra não é só em Portugal basta ver todas as teorias de conspiração tecids à volta do 11 de stembro que até já fazem duvidar que tenha sido o Bin Laden o autor do atentado e da derrocada das torres!
CSD
o que se passa nos outros países resvala em mim, mas o que se passa aqui, em Portugal, no meu País, já me interessa, afecta e revolta. Porque é aqui que eu vivo e é aqui que eu vejo coisas que por vezes penso estar a ser vitíma de uma "partida" gigantesca e surrealista.
Porque com 63 anos nunca pensei assistir a tanta pulhice, feita à descarada porque a impunidade, o desrespeito e desresponsabilização foram instituidas.
Porque para além de toda a revolta... sobra uma tristeza profunda.
Bem hajas CleoMoon e que a voz nunca te doa!
xi
maria de são pedro
ai se eu falasse... se calhar acordava morta.
Pura falta de valores.
Não sei bem onde ainda chegaremos.
Como diz a Lua de Lobos "sobra uma tristeza profunda".
Um beijo
A minha solidarieda na questão críkica.
Num país com vergonha Krieken não merecia qualquer crédito. Aqui é oq eu se sofre... Uma vergonha!
Não é suposto os directores de jornais terem discernimento para distinguir entre aquilo que hão-de publicar e não?
E não há pessoas que são processadas por "falsos testemunhos" ou algo parecido?
No entanto esta tua versão, soa-me muito mais autêntica...
«Os Media tornaram-se cada vez mais poderosos.»
...claro. Porque agora pertencem aos que detêm o(s) poder(es).
E não é só em Portugal que é esta vergonha. É em todo o mundo dito civilizado e ocidental.
Bjs
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