(Porque há homens assim: -crianças que nunca viram nem verão o mar)
Quase nada
Passo e amo e ardo.
Água? Brisa? Luz?
Não sei. E tenho pressa:
levo comigo uma criança
que nunca viu o mar.
-
Eugénio de Andrade, Mar de Setembro (1961)
Etiquetas: poemas alheios
5 Comentários:
Eu já vi o mar. Agora estou no meio dele e não consigo vê-lo.
é lindo, deixa a criança ver o mar só assim ela vai perceber como o nossa vida é pequenina...
belo poema escolhido.
beijo meu
Olá Pecador...o síndroma de Peter Pan faz-nos bem de quando em vez.
OLá Bia.
Há crianças grandes que nunca viram o mar. E mesmo em frente dele...não o querem olhar.
Bj
Não devíamos nunca desistir de lhes fazer chegar um pouco de mar. Nem que fosse em forma de palavra.
Tive a chance de conhecer pessoalmente o autor desse belo poema.
Beijo
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