CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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domingo, outubro 28, 2007

(Porque há homens assim: -crianças que nunca viram nem verão o mar)
Quase nada
Passo e amo e ardo.
Água? Brisa? Luz?
Não sei. E tenho pressa:
levo comigo uma criança
que nunca viu o mar.
-
Eugénio de Andrade, Mar de Setembro (1961)

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5 Comentários:

Blogger Pecadormeconfesso disse...

Eu já vi o mar. Agora estou no meio dele e não consigo vê-lo.

28 outubro, 2007  
Blogger Bia disse...

é lindo, deixa a criança ver o mar só assim ela vai perceber como o nossa vida é pequenina...
belo poema escolhido.
beijo meu

28 outubro, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Olá Pecador...o síndroma de Peter Pan faz-nos bem de quando em vez.

OLá Bia.
Há crianças grandes que nunca viram o mar. E mesmo em frente dele...não o querem olhar.
Bj

28 outubro, 2007  
Blogger Rui disse...

Não devíamos nunca desistir de lhes fazer chegar um pouco de mar. Nem que fosse em forma de palavra.

29 outubro, 2007  
Blogger Pedro Ferreira disse...

Tive a chance de conhecer pessoalmente o autor desse belo poema.

Beijo

05 novembro, 2007  

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