CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quarta-feira, maio 17, 2006

Quand il est mort le poète














.
O poeta....
Esconde os olhos...
A voz não lhe sai
por razões que diz

desconhecer.

O poeta...
fecha os olhos,
O olhar não lhe foge...
Ele foge
do olhar...


O poeta...
Anula o sonho
Afoga-o em silêncio
Porquê?

O poeta esconde a alma...
Afoga-a em ilusões
em momentos fugazes.

Porquê?..

O poeta não sabe...
O poeta não sabe!!!
O poeta não quer saber...
O poeta fugiu dele próprio

O poeta não tem Voz
Já não tem alma..
Perdeu o Olhar...

Será que o poeta...
existe(iu)?


ACCB - copyright

O som de fundo pode ser este -http://www.malhanga.com/musicafrancesa/becaud/poete.htm

13 Comentários:

Blogger Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

Gostei de vir aqui hoje.
Já tinha saudades. O titulo do poema, é de uma canção que não ouvia há séculos.
Não sei se o resto é a tradução, mas fez.me bem vir até aqui.
Beijos

17 maio, 2006  
Blogger Clotilde S. disse...

"Quand il est mort le poète",uma canção perfeita.(sorrisos)

As tuas palavras, nesse poema-pergunta, só provam que o poeta existiu, existe, existirá! Parabéns! Um beijo grande

18 maio, 2006  
Blogger Brandybuck disse...

Será que percorremos os mesmos caminhos, ou reparamos nos mesmos pormenores ainda que em locais diferentes?

Um Beijo

18 maio, 2006  
Blogger taxi driver disse...

existe um poeta em cada um de nós que nos faz sonhar para alem do imaginario.
bjs

18 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

"As tuas palavras, nesse poema-pergunta, só provam que o poeta existiu, existe, existirá! "

A prova está feita.
A decisão está dada!

18 maio, 2006  
Blogger Sónia Sousa Pereira disse...

Boa noite!

Já me sentei e... até já me servi de uma almofadita.

(Bem confortável, por sinal!)

S.

19 maio, 2006  
Blogger DarkMorgana disse...

O poeta pode até achar que a inspiração fugiu para sempre...
que se foi o dom de fazer poesia...
mas mesmo quando a alma está mais turva, as palavras fluem...como fluíram aqui...e o poeta existe, sempre.

19 maio, 2006  
Blogger Apache disse...

(...)
"Os que entendem como eu
As linhas com que me escrevo
Reconhecem o que é meu
Em tudo quanto lhes devo:
Ternura como já disse
Sempre que faço um poema;
Saudade que se partisse
Me alagaria de pena;
E também uma alegria
Uma coragem serena
Em renegar a poesia
Quando ela nos envenena."
(...)


"Serei tudo o que disserem
Por inveja ou negação
(...)
Serei tudo o que quiserem
Poeta castrado, não!"

Extratos do poema "Poeta castrado, não!" do Ary.

19 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Pois venha sempre SSP - é sempre bem vida.
Não se esqueça que está numa espécie de Egipto. Tudo a pode surpreender!
Aqui...
Pela noite dentro... há música e poesia...Ao nascer do Sol saúda-se o dia ...
Ao Pôr do sol... admira-se a beleza de mais um dia e acredita-se na promessa de outro dia.
Um bj.

19 maio, 2006  
Blogger sofyatzi disse...

Adorei!!! Fantástico!

Bom fim de semana!

20 maio, 2006  
Blogger Silêncios disse...

existiu, existe e existirá sempre, embora mts vezes se esconda...
Fica um beijo

20 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

(...)
"Os que entendem como eu
As linhas com que me escrevo
Reconhecem o que é meu
Em tudo quanto lhes devo:
Ternura como já disse
Sempre que faço um poema;
Saudade que se partisse
Me alagaria de pena;
E também uma alegria
Uma coragem serena
Em renegar a poesia
Quando ela nos envenena."
(...)

está também a dizer que reconhece qual a escrita que é minha?...!?..

21 maio, 2006  
Blogger Apache disse...

Por vezes, mas não era isso que pretendia dizer...

Há uma certa semelhança na mensagem destes dois poemas, ainda que no do Ary estejam as "duas faces da moeda" e no seu apenas uma.

22 maio, 2006  

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