Em Tom de fado
.
É no sonho que me perco
Na saudade de te ter
No inferno de te não ver
na lembrança de seres meu
.
Que me fizeste amor
Deixaste-me no coração
Uma dor
um sofrimento
um querer e não querer
um amar-te uma paixão
.
Esta ferida que me abriste
O tempo pode fechar
Mas não sei se a cicatriz
é de dor ou de te amar
.
Nem sei se quero curar
Esta dor que me atormenta
Passe o tempo que passar
A paixão dói e aumenta
.
Foi tudo por um ciúme
Uma palavra infeliz
tanto tempo para ser tua
valeu a pena
o que quis?
.
Vem mas não voltes amor
Deixa-me ficar meio perdida
Em jeito de desamor
Em jeito de já esquecida
.
Se voltarmos a sentir
Em uníssono, este fado
Atormentar os sentidos
Queimar a alma dorida
.
Voltaremos como antes
Em desespero e pecado
Ao beijo sempre já dado
À paixão nunca esquecida
A consumir a ternura
A abrir mais uma ferida
A respirar a loucura
A viver a nossa Vida.
.
.
......
Fado perdido por aí
Etiquetas: poemas
8 Comentários:
ah fadista
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
É seu? Lindo!!!
Aí vem plágio...
A cada beijo trocado
fazemos corar o pecado,
despertamos a paixão adormecida.
Com sal, mel e ternura
abrimos mais uma ferida...
Respiramos a loucura,
reinventamos a Vida!
É daqueles fados que se cantam já com a voz a doer!
Muito bonito!
Agora só falta a música!
Acho que tem música... é só fechar os olhos!
Lembram-se??
olá...adorei entrar em teu blogger,gostei muito do que vi do que li...voltarei concerteza pois ficou na memoria.bom domingo...beijinhos
As palavras arrepiam. Gostei muito.
Belo fado! Mais uma prova de qu somos um país de poetas e de saudosos, também. Sempre a dor a compor o poema!Bom domingo
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