CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

A minha foto
Nome:
Localização: LISBOA, Portugal

Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

online

terça-feira, maio 09, 2006

A propósito de Caminho


"Caminante no hay camino, se hace camino al andar... "

António Machado
*
A propósito do caminho do José. - http://colacojose.blogspot.com/ -

6 Comentários:

Blogger Brandybuck disse...

(...) Fernão Gaivota passou o resto dos seus dias sozinho, mas voou muito além dos Penhascos Longínquos. A solidão não o entristecia. Entristecia-o que as outras gaivotas se tivessem recusado a acreditar na glória do vôo que as esperava. Recusavam-se a abrir os olhos e a ver.

Richard Bach

09 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

pois é José... o nosso caminho nem sempre, e quase sempre, é igual ao dos outros!!
Daí a glória do caminho de alguns!

10 maio, 2006  
Blogger Apache disse...

Soltei a voz ao vento,
deixei o rio correr
e fiz tudo o que eu bem quis,
a meu contento.

E o rio correu, que a voz sou eu
e o que eu quiser e ao que eu me der,
que a vida só se dá para quem se deu.

No espelho em que me vejo,
não vejo nem sombras nem medos.
Eu só vejo o que eu desejo.

E habito assim, o mais em mim,
na claridade, da realidade.
Que o medo de ter medos tem seu fim.

E abri as asas
e fui voar
e fui ser tudo o que eu sempre quis.
Que o meu limite
sou eu que traço
e que desfaço
sempre que eu assim quiser.
(Mafalda Arnauth - Sem Limite)

10 maio, 2006  
Anonymous Anónimo disse...

É verdade que o caminho se faz a andar.
Julgo, porém, que não somos tão livres como o Fernão Capelo Gaivota.
É que os trilhos vão-se fazendo por onde passam mais caminhantes e os que vêm a seguir têm a tendência de seguir pelos trilhos já “desenhados”.
Os primeiros a passar são tão livres como os que voam, os outros só o conseguem ser se não olharem para baixo.

10 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Missão cumprida Morgana. Esqueci deixar contrasenha.
Fica aqui.

10 maio, 2006  
Blogger DarkMorgana disse...

Caminho II

Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei.
"Bom dia, companheiro"- te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho.

É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.

É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto

Que chorámos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.

Camilo Pessanha

11 maio, 2006  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial

__________