É Tempo
É Tempo …
Tempo de passar os dedos pelo Tempo.
É tempo de passar os olhos só por mim
Tempo…Tempo de rever o pensamento
Tempo de me lembrar ou esquecer de ti,
Das águas claras, ou azuis, em que invento
O mar imenso, o Sol ou o infinito…enfim…
Do querer eternizar cada momento
De elipse…, Sol ao pôr-se …ou outro aroma assim…
Tempo de apagar ou me perder nos medos
Deste meu querer e não querer,… Do sinto.
Guardar o som de um beijo agarrado aos dedos,
No olhar com que te prendo e não te minto.
É Tempo…de nos perdermos em segredos
Ou deixar o Tempo preso ao infinito.
ACCB ( Janeiro de 2004 / Janeiro de 2006)
2 Comentários:
Um poema tão lindo sem qualquer comentário…. Aqui vai o meu…. Digamos que a “boa acção do dia” do Angel!
Há realmente momentos… em que pensamos que chegou a hora de pensarmos em nós….
Há momentos em que pensamos decidir sobre “lembrar” ou “esquecer”.
Há momentos em que pensamos “apagar” ou perder os medos….
Há momentos….
Mas repara…. São mesmo só momentos….
Porque, se o que escreveste não foi só por escrever, tem o efeito do ópio que na “Morgana” já li!!!!
Afinal eu sempre tinha razão...
Para ser tempo de tanta coisa...é porque, tal como eu perguntei na "bailarina", estiveste fechada para balanço!...
Está lindo!!!
Faz falta passarmos os olhos só por nós...
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