Não sabia se o sol ficaria pela tarde do outro dia
De manhã acordara e havia sol
Ao fundo o Mar e a vontade de ficar a ver ao longe
A vontade de sair para o dia
Não sabia se o sol vinha para ficar
Abria-se uma janela para o céu
Mas naquele dia não iria voar
A janela era alta e teria vertigens
Elas chamá-lo-iam à razão
E ele teria medo ( das vertigens)
Sentiria um buraco no peito
E como que um choque a subir-lhe o corpo todo até ao cimo
Olhou pela janela
Ao fundo o mar
Ao cimo a janela do céu
De repente a memória abriu-se no olhar
E a voz precipitou-se no Mar......
Era o sol que entrara pela janela da alma.
-
ACCB
( sábado 22)
Etiquetas: poemas
4 Comentários:
Precioso!!!!
Me encanto...Que dulce
Beijos
Obrigada Rodolfo. Aceita com uma vénia.
Não sei porquê, isto lembra-me Sofia de Mello Breyner Andresen…
Quanta honra Apache!
Quem me dera estar perto dela nem que fosse um pedacinho.
Isto é apenas um sábado com sol ao fim do dia..
Com sol ao nascer do dito...
E muita chuva e frio à solta pelo país.
É apenas... aquilo que quiser que seja.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial