CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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sexta-feira, janeiro 27, 2006

No aniversário de Mozart - 27 de Janeiro 1756 - 250 anos

Leopold Mozart (1756-1791) - 250 anos

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Para fazer uma obra de arte não basta ter talento;
não basta ter força;
é preciso também viver um grande amor.
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(Wolfgang Amadeus Mozart)
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2 Comentários:

Blogger Apache disse...

Porque mais vale tarde que nunca, apesar de não gostar de música clássica, aqui fica, em jeito de homenagem, uma breve biografia do genial compositor.

Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Sigismundus Mozart, ficou conhecido por, Wolfgang Amadeus (forma latina de Theophilus) Mozart, nasceu no dia 27 de Janeiro de 1756 em Salzburgo. Filho de Leopoldo Mozart e de Maria Anna Pertl é o mais novo de 7 irmãos. Apenas ele e a sua irmã, Maria Anna Mozart, (conhecida por Nannerl) sobreviveram. Leopoldo ensinou ao filho tudo o que podia, música, matemática, leitura, escrita, línguas estrangeiras, dança e até mesmo moral e religião. Desta forma, Wolferl (como os pais lhe chamavam) nunca frequentou a escola.
Mozart começou a tocar cravo com 3 anos e compôs a sua primeira obra, com apenas 5. A 13 de Outubro de 1762, com apenas 6 anos tocou para o Imperador Frederico I que lhe chamou "o pequeno mágico". Aos 8 anos compôs a sua 1ª sinfonia e aos 9 a 1ª ópera, Apolo e Jacinta. Algumas das suas obras foram extremamente polémicas, é o caso da As Bodas de Fígaro. Entre tantas obras geniais, destaca-se A Flauta Mágica, considerada por muitos a melhor ópera jamais escrita.
Mozart tocou em mais de 80 cidades e escreveu mais de 750 obras. Além das já citadas, merecem especial destaque: Idomeneu; O Rei Pastor; O Rapto do Serralho; D. Giovanni; Così Fan Tutte; A Clemência de Tito e A Missa da Coroação, Ave Verum.
Mozart casou com Constanze Weber, (irmã de Aloysia, a grande paixão da sua vida) de quem teve seis filhos.
De febre reumática ou nefroesclerose (permanece a dúvida), o que é certo é que o coração do génio parou de bater à 1 hora da manhã do dia 5 de Dezembro de 1791 aos 35 anos de idade. Foi enterrado 2 dias depois numa vala comum do cemitério de St. Marx em Viena.
A sua última obra, Requiem, foi terminada pelo seu aluno favorito Sussmayr, e cantada, a seu pedido por ele e por Constanze, no dia da sua morte.
Odiado por alguns, amado por muitos, dele escreveu Karl Barth "é o músico que Deus gosta que os Anjos toquem".

29 janeiro, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Obrigada pela postagem.
Na pressa deixei passar um ERRO que já corrigi.

Mas há mais a dizer deste músico que marcou os tempos e continua a marcar.
Se calhar algo que nem toda a gente sabe.


Casou-se na verdade com Constanze Weber, irmã de Aloysia, uma musicista de talento apenas mediano, mas mulher afável e carinhosa.

Os dois, apesar de não estarem exatamente apaixonados, conviviam muito bem.

Neste clima, os primeiros anos vienenses de Mozart foram tranqüilos, mas ele não era exatamente uma pessoa tranqüila.

Como escreveu seu cunhado Lange, que pintou seu retrato, o compositor exprimia uma certa "angústia íntima", que contrastava com a alegria e frivolidade que demonstrava em sociedade.

Era uma pessoa melancólica e irriquieta ao mesmo tempo.

repare que a frase que está na postagem que fiz é de Mozart.

Teria ele uma paixão escondida?
Uma grande e única paixão???



A busca deste "eu", que sempre angustiou Mozart, levou-o à maçonaria.

Ele entrou na ordem como aprendiz em 1784, e no ano seguinte já era mestre.

Não sei se conhece rituais de iniciação e exig~encias maçónicas, mas não são ligeiros pode crer.

Foi uma adesão séria,
como atestam uma série de obras de inspiração maçônica, que datam desta época.

A influência da maçonaria não se limitou a essas obras dedicadas à ordem.
Em outras peças do período, Mozart atinge o ponto alto em matéria de profundidade e expressão pessoal. São obras às quais não foram impostas nenhuma amarra - nem a corte, nem a burguesia - e simbolizam a conquista da liberdade tão almejada pelo compositor. Era um homem livre, talvez o primeiro da História da Música.

Mas a sua popularidade entre a sociedade vienense cai, talvez em conseqüência disso - afinal, Mozart estava compondo mais para si do que para o público.

é o que fazem os grandes escritores, os grandes compositores, os grandes pintores...

Por isso são GRANDES!!

A grande ópera As Bodas de Fígaro, estreada em 1786, foi um fracasso financeiro, e as preocupações materiais começam a aparecer.

Um refúgio temporário foi Praga. Lá As Bodas de Fígaro foram acolhidas de forma entusiástica, o que levou à encomenda de outra ópera: Don Giovanni.

Foi um sucesso estrondoso entre os tchecos, mas a estréia em Viena resultou em fiasco igual ou maior ao da ópera anterior.

A situação econômica de Mozart piora muito, o que pode-se notar pelo número de empréstimos e de dívidas. As encomendas rareavam, e a fama já não mais existia.

Em 1791, recebeu, de um amigo maçom, a encomenda de uma ópera. Seria uma ópera diferente, não para ser encenada para o Imperador, mas para o povo. A história, por meio de um conto de fadas, fazia a apologia da maçonaria e de seus valores (a busca de si mesmo, a sabedoria e a fraternidade).

Era A Flauta Mágica, ( conhece??? )

a maior obra-prima de Mozart.

Sua estréia, foi um triunfo total e contínuo.

As apresentações não cessavam e a fama da ópera correu toda a cidade, como uma coqueluche.

As encomendas a Mozart, conseqüentemente, aumentaram de maneira substancial.

Entre elas, um réquiem.

Há muitas lendas em torno deste assunto. Fala-se de um "homem misterioso", que teria feito a encomenda, sem se identificar, e cuja presença aterrorizaria Mozart, já próximo de sua própria morte.

O homem misterioso seria a Morte personificada?

O filme Amadeus, de Milos Forman, mostra o compositor rival, Antonio Salieri, como o encomendante.

De fato, por algum tempo acreditou-se que Mozart teria sido envenenado pelo invejoso e rancoroso Salieri.

Na realidade, não há nenhum "homem misterioso".
O Requiem fora encomendado por um nobre, o conde von Walsegg-Stuppach, que queria homenagear a memória da esposa e fazer-se passar como o compositor da música.

Mozart, muito atarefado (muitas encomendas e apresentações da Flauta Mágica) e doente
foi escrevendo o Requiem quando podia, apressadamente.

Estaria ele incomodado pelo fato de escrever uma missa fúnebre?

Especulações à parte, o fato é que não conseguiu cumprir a encomenda. Wolfgang Amadeus Mozart morreu em 5 de dezembro de 1791.

No final das contas, o Requiem, completado pelo discípulo Franz Xaver Süssmayr, acabou sendo composto para si mesmo.

mais uma vez obrigada.
Acabamos por falar mesmo de Mozart.

AH!: E oiça a flauta mágica!!

29 janeiro, 2006  

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