CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quarta-feira, novembro 28, 2007



Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim


Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti




Fazes pintura de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar

Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim

Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão

Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti

Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar


Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim

Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão
-
Mafalda Veiga

9 Comentários:

Blogger C.M. disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

28 novembro, 2007  
Blogger C.M. disse...

Enganei-me na forma... bem, queria dizer que bela foto! Tão perto um do outro, e tão irremediavelmente separados...

28 novembro, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Nos seus últimos postais, há claramente um fio condutor, uma mensagem. Mas, honestamente, eu não sei qual é. Nem tenho que saber, obviamente. Mas intriga.

29 novembro, 2007  
Blogger Apache disse...

Bom... Para começar, subscrevo os comentários anteriores. Para terminar, gosto desta letra, não tanto da intérprete.

29 novembro, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Só há uma solução: metralhar. Metralhar até que o peito ceda, as palavras fluam e o mistério escape, distendido, num repente que recusa silêncios e que exorbitam.

(que grande palermice, mas apeteceu-me e quando me apetece, fico assim)

29 novembro, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

JC , Não há mistério nenhum
E se há nem eu sei qual é. Provavelmente tenho de ir ao psicólogo. eheheh

Mas Vexa é que é o homem das causas dificeis...
Não quer descobrir o mistério?
Depois diga-me.
Ah e as postagens já cá andavam em rascunho.
Bjito.

29 novembro, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Cabral Mendes e Apache

Irremediávelmente separados? Aquilo parece-me papel daquele fininho de embrulhar prendinhas...Ou será plástico. Provavelmente é mais plástico...

Apache
A Mafalda escreve bem, tem uma voz ...bem, ... coitada, canta no tom apenas.

29 novembro, 2007  
Blogger Amaral disse...

Mafalda Veiga canta a tranquilidade das coisas, os abrigos que nos trazem conforto...
Mafalda igual, Mafalda em pinturas de sonhos...

29 novembro, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Se não há mistério, então não há nada que eu possa descobrir :-) E também não há razões para metralhar :-)

29 novembro, 2007  

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