pensamos, na loucura
depositada nos dias,
que o indizível pode ser dito.
e nos dedicamos a isto
com a dedicação de amantes.
até tê-lo nos dedos,
na caneta que percorre
freneticamente o papel.
Pensamos que escrevemos o poema
quando ele repetidamente nos escreve.
Iinscreve-nos
no lugar intermediário
entre o olhar e a palavra.
silvia chueire
Etiquetas: poemas alheios
8 Comentários:
Que hermoso, y que lindo suena este idioma.
Beijos!
"Pensamos que escrevemos o poema
quando ele repetidamente nos escreve."
O poema é assim, tirano, absorvente, controlador, dominador, teimoso...entranha-se... é como aquela canção do Frank Sinatra: - I've got you under my skin.
Ou seja tenho-te tatuada na pele.
São assim os poemas. Os verdadeiros.
hola pasaba y me he quedado un rato
saludos desde Reus Catalunya
"Pensamos que escrevemos o poema
quando ele repetidamente nos escreve."
Essa é uma verdade incontestável!
Um terno beijo de saudade...
Tantos blogues que gostava de ler, outros tantos em que passo e nem sequer os chego a ver.
Mas existem outros, que não nos cansamos de os ler, porque em cada palavra saboreia-se a nostalgia tranquilizadora de cada mensagem que nos enriquece o saber sem nunca chegarmos a agradecer...
Obrigado pela tuqa visita ao "A Minha Louca Paixão".
Tem a continuação de um excelente fim-de-semana.
Beijo.
(fdtavares@msn.com)
olá poetisa fantastica que muito admiro:)
este poema está lindo e sei que participas em luso poemas e tb te digo que adoro tudo o que escreves lá:)
tens um dom:)
quanto meu livro estava na fnac sim, confesso que ontem fui lá e não o vi...irei enviar mensagem a perguntar ao ex ricardo pk n está lá...
no entanto está na almedina do arrabida shopping e depois só em uma ou outra livraria (fora de shoppings) e por sites.(que tenho no meu blog) ..é o que faz n ter nome na praça e a editora ser pequenina...eheh
beijinho enormeeeeeeeeeeee e obrigado pela simpatia que sempre me dás=)
Belo poema. Se não passou últimamamente pelo blog do nosso amigo Cem, aconselho-lhe ir, ele colocou mais canções. Bom domingo.
Na verdade, os poemas e a escrita em geral são o reflexo de nós...o poema, com efeito, é que nos vai burilando a Alma...
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