Saudade
(ACCB - Tunisia - Sidibusaid )Não tenho nada para te dar
................................Porque o nada é tão profundo
que nunca sairá à superficie
A ferida é tão doída
................................que o mais leve toque dói
Não tenho nada para te dar
Nada à tua espera
.................................nem flores à espera de que chegues
........................................................................para florirem
................................nem frutos verdes à espera de que chegues
........................................................................para "amadurarem"
Não tenho nada para te dar
porque tudo o que tenho
........................................................................sou eu .
.
( 1989 )
Etiquetas: poemas
publicada por Cleopatra | segunda-feira, junho 19, 2006
15 Comentários:
Fotografias de ferragens na paisagem urbana ? Venha fotografá-las em Angra do Heroísmo.
Gostei.
Beijos de Luz
E tu és a maior riqueza, um beijinho minha querida amiga
E tu és a maior riqueza, um beijinho para ti
Só é crime não sentir
E sendo tu, explica-me:o que de melhor haverá para dar?
Fica um beijo
Pode então concluir-se que
tu és a ferida, a flor e o fruto...
O que é a saudade?
O que não temos e recordamos?
Ou o que não temos e esperamos vir a ter (novamente)?
O que é a saudade?
O que já não temos e recordamos?
Ou o que não temos e esperamos vir a ter (novamente)?
Olá Joeiro
Isso é um convite??
Olá Luz. Bj
Olá João e à Flor da Pele
Obrigada
Viva Morgana
A ferida , a flor e o fruto? tanta coisa ??
Gonçalo
É O que não temos e esperamos vir a ter (novamente).
Como sentimento que é, não dá para definir.
Mas, pensando nas minhas “saudades”, em especial, na minha grande saudade, eu diria que saudade é uma ausência presente.
A ausência é algo que conforta... quando sabemos que a saudade é
correspondida!
A saudade é algo de maravilhoso...
quando sabemos que a ausência é indesejada!
Tem uma grande saudade Gonçalo???
Tenho uma enorme saudade, Cleópatra.
Da minha mãe.
Daí que a saudade seja, para mim, uma ausência presente.
Por vezes tenho muitas saudades do meu Pai. Mas sinto-o muito presente!
Não tenho nada para te dar,
porque o que tenho, sou eu
e as lágrimas que dos meus olhos rolam
em busca do olhar teu!
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