CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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terça-feira, abril 18, 2006

Já leram?




O Amor nos Tempos do Cólera (título original em espanhol: El amor en los tiempos del cólera) é um livro de Gabriel García Márquez publicado em 1985. O livro é um romance de gênero realismo fantástico passado no século XIX com cenário na América Latina.


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O romance é o amor de Florentino por Firmina, que ultrapassam 53 anos quase sem nenhum contato.
Conheceram-se pela profissão de telegrafo de Florentino, ao entregar correspondências a Lorenzo (pai de Fermina).
Os dois passaram dois anos enviando cartas um ao outro, até Florentino decidir mandar uma carta com o pedido de casamento, mesmo sem nenhum contato físico e com o quase inexistente convívio até o momento, na dúvida Fermina esperou 4 meses sem dar a resposta, sendo forçada com uma correspondência mais que simbólica contendo um bilhete com o pedido de aceitar ou esquecer a proposta;
ela aceitou mas impôs a condição de que esperassem mais dois anos antes de se casarem, mas 4 meses antes da data marcada ocorreu a intervenção de Lorenzo que descobrira o relacionamento dos dois através de um freira da igreja de sua filha.
Lorenzo tomou atitudes tais quais como mandar a tia de Fermina embora, pois acobertava o caso e levar embora consigo a filha para outra cidade.
Foram mais dois anos de correspondências escondidas de Lorenzo.
Passado esse tempo Fermina voltou à cidade natal, sendo um dia visto por Florentino atravessando uma rua e tendo seu 1° contato com ele passando pela vila dos escrivãos; reconheceu-o quando fora chamada de Deusa coroada, assim como ele a chamava em suas cartas.
Apesar de estar emocionada achou prudente ignorá-lo com um simples gesto com a mão e um: “não, por favor, me esqueça!”
Na mesma época chegou Juvenal de seus estudos na Europa, cobiçado pelas moças como sendo um bom partido; demonstrou interesse por Fermina e sendo o homen ideal no ponto de vista de Lorenzo teve o sucesso com a mesma.
Os tios de Florentino resolveram que o certo seria a uma viagem de trabalho para esquecer a moça, mas ele preferiu tentar ganhar dinheiro ali mesmo.
Fermina não estava feliz com o casamento, mas tinha consciência de que Juvenal era a pessoa certa pra se casar e, além disso, ela era muito apegada a seus dois filhos.
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Passaram-se 51 anos e no dia de pentecostes Jeremiah suicida-se mandando uma carta a Juvenal (é aqui que o livro começa) com o pedido de procurar a sua companheira, que já sabia o motivo de seu suicídio; Jeremiah não queria ficar velho !
No mesmo dia morre Juvenal tentando apanhar um papagaio.
Florentino estava presente ajudando no velório e no enterro de Juvenal, passando despercebido por Fermina até o encerramento das procissões e permanecendo na casa para declarar seu amor a Fermina.
As visitas passaram a ser constantes, levando Florentino a virar um bom amigo do filho de Fermina, que um dia comentou da sua viagem de navio que realizaria;
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Florentino ciente do fato embarcou também no navio, e por influência deu um jeito de viajar a sós com ela. Depois dessa viagem eles seguiram juntos, totalizando a procura pela amada em 53 anos, quatro meses e 11 dias!
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Amor_nos_Tempos_do_Cólera"
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O texto não é obviamente meu mas é um bom resumo do livro.
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14 Comentários:

Blogger Apache disse...

Também não se pode dizer que pareça ser um romance cor-de-rosa, mas...
Não gosto nada de textos escritos em "brasileiro" mas resume um livro, aparentemente (porque não li) tão interessante, que acaba por justificar o "pecado".

19 abril, 2006  
Blogger DarkMorgana disse...

Já li o livro e gostei, se bem que goste mais de outro género de livros.
Não é de facto um romance cor-de-rosa! Até porque os romances cor-de-rosa deviam ter a classificação não de "Romance", mas sim de "Ficção Científica".

19 abril, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Pecado ?
Qual pecado???

19 abril, 2006  
Blogger Maria P. disse...

Não li, mas fiquei com interesse.
Do mesmo autor li recentemente: "Memória das minhas putas tristes". Fantástico.

Uma boa noite:)

19 abril, 2006  
Blogger Apache disse...

O "pecado" é o texto estar escrito em brasileiro!
Agora, só por causa disto, leva com mais pecado no desafio da Morgana!!!

20 abril, 2006  
Blogger Apache disse...

Está bem Morgana, está bem!
Sim, sim, sim!
Pois, pois, pois!
Claro, claro, claro!...

Ficção Científica cor-de-rosa para meninas e azul para meninos...

20 abril, 2006  
Blogger isabel disse...

Ainda não li mas, talvez vá ler.
Já li bastantes coisas do autor mas, agora ando mais pelos russos!!!

Beijinhos

20 abril, 2006  
Blogger Brandybuck disse...

Cleopatra, tenho vindo sim, e assíduamente. Só não tenho comentado, porque fico sem jeito, sem saber o que dizer.
Um beijo

20 abril, 2006  
Blogger Ni disse...

Sorriso...

Olá, Cleo.

Este é um dos livros que li com prazer... e a fluidez de quem desliza por um dos mais belos textos sobre o amor.

Além da descrição - belíssima - da época, há uma descrição espantosa sobre o envelhecimento.
É um livro que trata a vida com profundidade. É um livro que respeita o leitor, porque GGM tinha mesmo 'algo' a dizer. Sentimo-lo na pele, no arrepio de certas passagens, na vertigem da calma que se impõe nesta leitura.

Abraço

Ni*

23 abril, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

É lindo sim.
fala do amor sim.

mas não do envelhecimento...

fala só do amor ao longo da Vida.
Sempre o Amor... enquanto existe Vida..

sabes?
para mim o envelhecimento é apenas físico...

E depois, é como dizia a raposa: Só se v~e bem com o coração...

Bem, bem ....

23 abril, 2006  
Blogger Miguel Abrantes disse...

"(…) e ficou assustado pela suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, que não tem limites.
(…)
Florentino Ariza tinha a resposta preparada há já cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com todas as suas noites.
- Toda a vida – disse."

Acaba assim.

Cumprimentos do

Miguel

24 abril, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

"(...)

Seguiam em silêncio como dois velhos esposos escaldados pela vida, para lá das armadilhas da paixão, para lá das trapaças brutais das ilusões e dos reflexos dos desenganos: para lá do amor.

Pois tinham vivido juntos o suficiente para se darem conta de que o amor era amor em qualquer tempo e em qualquer lugar, mas tanto mais denso quanto mais próximo da morte.

....
Toda a Vida."

03 maio, 2006  
Blogger Clotilde S. disse...

Já li sim e de vez em quando releio algumas passagens.Gosto muito do autor e esta história de amor que resiste ao tempo é magnifíca.

06 maio, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

O filme passou ao cinema em Abril de 2008. Curioso.Ver postagem em Abril de 2008

10 abril, 2008  

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