Nomeei-te no meio dos meus sonhos
chamei por ti na minha solidão
troquei o céu azul pelos teus olhos
e o meu sólido chão pelo teu amor
Ruy Belo
chamei por ti na minha solidão
troquei o céu azul pelos teus olhos
e o meu sólido chão pelo teu amor
Ruy Belo
Resposta a um desafio da Ni aqui
Nomeei-te dentro de mim o mais casto dos homens
Nomeei-te cavaleiro andante do meu segredo mais guardado
Nomeei-te dia de sol mais longo e o entardecer mais sereno
Nomeei-te cavaleiro andante do meu segredo mais guardado
Nomeei-te dia de sol mais longo e o entardecer mais sereno
sobre o mar
Nomeei-te Luar por sobre a praia e a mão dada nos dias de
Nomeei-te Luar por sobre a praia e a mão dada nos dias de
chuva
Nomeei-te meu, nosso, do sonho...
Nomeei-te meu, nosso, do sonho...
estavas cansado, morto...
só...
E...
Não subiste ao palco para receber a nomeação.
_
E...
Não subiste ao palco para receber a nomeação.
_
ACCB
Cleópatra
Cleópatra
Etiquetas: pensamentos
5 Comentários:
Desencontros... é a única vocábulo que me ocorre...
jinhos
Ironias e cansaços Aran.
Depois dessas nomeações todas, não subir ao palco e não as receber... deve ter feito chorar o coração!
bjs e bom fim de semana!
Comentar a resposta do teu desafio, é dizer simplesmente...Quente, apaixonante e sério...
Mas...desejo, sobretudo, comentar... a tua grande nobreza de espírito, na resposta ao desafio da Ni...
Ímpar...
Na onda da NI.
----------------------
Nomeei-te.
Precisava de um nome, um tema, um guia , um Norte, qualquer coisa que me trouxesse de volta o caminho.
No fundo o que eu precisava era mesmo de uma razão para existir.
Um homem quando chega aos 40 a cair para os 50, não é como a Sharon Stone que cruza e descruza as pernas num truque de sedução e está tudo feito.
Um homem usa calças. E mesmo que não usasse, não somos todos como aquele escocês da publicidade ao William Lawsons que faz o truque e ela a Sharon Stone, se parte a rir.
Mas há por aí muita mulher de 50 que cruza as pernas e, tomara muita miúda cheia de McDonald's fazê-lo com aquela sensualidade e firmeza.
Mas ...nos 40 a cair para os 50 perdi-me no caminho que já não faço.
Cada estrada não tem fim.
Cada viagem é um abismo.
Cada esquina é um embaraço de linhas curvas que não se desenlaçam.
Nomeei-te. Chamei por ti e só me respondeu o cansaço. O silêncio estendeu os braços e a solidão abraçou-me.
Estou cansado.
Vou deitar-me à beira da Primavera.
Também está lá no meu Blog.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial