AH! Que raio de mau feitio o meu.
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Então não é que ontem na SIC notícias a Drª Maria José Morgado, veio dizer que "devemos ter respeito por todos aqueles que em Portugal têm denunciado a corrupçã0"(?! )
Mas eu também acho que sim!
Respeito por todos aqueles que, sem populismos ou protagonismos e de forma correcta, e quando digo correcta é de acordo com a lei, denunciam a corrupção venha ela de onde vier.
Mas apoiar afirmações que ainda por cima considera abstractas, que ainda por cima diz, ela Maria José Morgado, "não pretendem atingir o bom nome de ninguém"... Oh Senhora Procuradora, não se esqueça de que é quase o braço direito do Senhor Procurador Geral da República.
Não se esqueça que é uma mulher de investigação , de indícios, de factos concretos e não de afirmações abstractas.
Não se esqueça de que o País tem os olhos em cima de si.
Que "o País precisa de uma advocacia forte e capaz de apontar estes casos" ?
Ai eu também concordo.Mas uma advocacia forte, para além de ter esse DEVER, tem ainda o dever de o fazer de forma correcta. Não em Praça Pública. Não de forma espalhafatosa e à procura de protagonismo ou, não sei que primeira página de que jornal.
Se eu fico contente caso o Dr. Marinho Pinto consiga provar o que trouxe a um país inteiro? AH pois fico! Mas ficaria mais contente se tivesse ouvido noticiar:
"Marinho Pinto, dá entrada a denuncia de corrupção contra a,b, ou c, na Procuradoria Geral da República".
Aí eu diria: Ora aqui temos um Bastonário com......coragem!
Se não estamos "num qualquer processo crime" então não estamos em nada. Entramos em especulação. E especulação é sempre especulação não passa disso para além de trazer consigo mais confusão e descrédito .
Pouco me interessa que se dê a entender o que quer que seja sobre quem quer que seja.
O que me interessa é que na realidade , com seriedade, se denunciem os casos de corrupção ou quaisquer outras atitudes ilicitas, mas que tal se faça pelas vias legais que o Dr. Marinho Pinto não pode desconhecer.
Já num discurso de abertura do Ano Judicial, que ontem teve lugar no Salão Nobre do Supremo Tribunal de Justiça, o Sr. Bastonário reafirmou algumas das suas posições e, do seu discurso muita alguma coisa de concreto se tirou, não afirmações veladas e abstractas quanto a corrupção nos meios politicos, mas mais objectivas no que se refere a medidas tomadas ultimamente pelo Governo quanto à Justiça.
Agora, reafirmo também que, quando se pretende fazer uma acusação publica e ainda para mais através dos media, não basta dizer que há um dirigente, um politico,um não sei quem que fez ou aconteceu. Há que dizer os nomes.
E se a Drª Maria José Morgado tem a esperança de que um dia se discutam estas questões sem folclores ou alaridos, (e eu também tenho pode estar certa), então reconheçamos que esta forma se não é folclore, é alarido.
Ficar pelas suspeitas é manchar muita gente.
Não há suposições nem acusações veladas quando se pretende ser sério.
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ACCB
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Etiquetas: artigo de opinião
12 Comentários:
Ficará sempre na minha memória para contar aos meus netos que, um dia, O Ministério Público devendo-o fazer, não recorreu da sentença que ilibou uma orgaização terrorista que matou mais de uma dezena de inocentes.
Isso, e a pintura dos olhos...mais nada!
A Insensatez anda a atacar este país?Ou será a vontade de ser conhecido. De dizer o que esperam que se diga. O que esperam os desejosos de vingança. Não os sedentos de Justiça.
Quando se ocupam certos cargos os cuidados com o que dizemos ou fazemos devem ser redobrados.
O Dr Marinho, já perguntou aos seus pares, se gostaram do folclore? Talvez alguns estejam a pensar seriamente no que lhe hão-de perguntar a ele.
Este comentário foi removido pelo autor.
RESPIRA A LEVEZA QUE VIVE EM TI...
SOLTA TODA A BELEZA DO TEU OLHAR...
SOLTA TODA A BRANCURA DA TUA TERNURA...
SOlTA NA ÁGUA "ETERNA" DO MAR...
Gostei de ler:)
Cleo:
O meu Bastonário disse o que podia dizer: apresentou casos concretos. Será que tinha de dizer os nomes? E onde residem?
Quem tem que investigar não é a Ordem dos Advogados.
Repare que ao PR também ninguém pediu para esclarecer em que casos há uma justiça para pobres e outra para ricos...
JC
O seu Bastonário disse o que queria dizer.
E fez apenas o que queria fazer.
Ele sabe tão bem como nós onde se fazem as denúncias dos factos ilicitos para que sejam instaurados os competentes processos.
E ao que consta nem todos os advogados apoiam a posição do Sr. Bastonário.
E essa da Justiça para pobres e para ricos só se for por causa de alguns diplomas como o do Apoio Judiciário.
Porque o aplicador da lei aplica-a a todos de igual forma.
É por isso que a Justiça tem a tal "misteriosa" venda nos olhos.
Eu confesso que antes das eleições e até à saida dos resultados definitivos das mesmas, o Dr. Marinho Pinto não era o meu bastonário.
Também sou da opinião, que as afirmações proferidas pecam por falta de prudência(Baruch Espinosa utilisava sempre um anel com a seguinte inscrição "Sê prudente" para cuja poisava quotidianamente o seu olhar), pois bastava afirmar que são visiveis indícios e o blá blá proferido.
Integralmente de acordo quanto à necesidade de uma advocacia forte em Portugal e sê-la-à se tiver a ousadia suficiente para denunciar casos de corrupção. Contudo,não esquecer que a advocacia também é a defesa dos direitos, liberdades e garantias de qualquer pessoa, por mais hediondo que seja o crime de que essa pessoa seja acusada.Pois se negligenciarmos essa vertente da advocacia teremos efectivamente uma advocacia "musculada" de músculos(passo o pleunasmo) flácidos.
Bom dia Imperatriz do Egipto
Lobo das Estepes
Se o sr Bastonário pretendia entregar esta "lista" de acusações no PGR, para quê todo este circo???
Em vez de referir a existência de muitos "srs" no e ex-Governos bem como grandes "empresários" que adoram de fugir às suas responsabilidades para com o fisco e só comunicar ao PGR após pressão dos OCS e da própria Assembleia, deveria primeiro "acusar" como lhe compete como cidadão e só depois referi-la no seu discurso.
É que acusar por suposição é como diz a Cleo: "Não há suposições nem acusações veladas quando se pretende ser sério."
'A mim compete-me denunciar situações, não perseguir pessoas', disse o bastonário à RTP
Mas à Justiça também não cabe o papel de perseguir pessoas mas, tão só o de investigar e apurar factos para os julgar e lhes aplicar a çei.
Perseguir?
Perseguir porquê e para quê?
Quanto a este bastonário breve breve nos pronuncionaremos.
É dever de todo o cidadão livre e de bons princípios perseguir os corruptos. O Marinho Pinto fá-lo de maneira atabalhoada, mas fá-lo. Pelo menos incomoda e faz com que os poderes se movimentem.Sem isso estava tudo parado, como pretendem os corruptos.
Casos concretos, nomes? Mas se o fizer e o processo for arquivado com incompetêmncia manifesta da justiça ( veja-se o caso Bexiga) ou até encobrimento por parte dos agentes da justiça ( ou não o há, serão todos anjos?) ainda apanha um processo crime por ter cumprido o seu dever. O Marinho pode ser desajeitado. Mas não é idiota. E bem sabe que falar é a única maneira de exercer a sua cidadania mas também de se defender do mundo dos curruptos.
É um dever de cidadania.
Mas não estamos num filme americano. Ou estamos?
Será que o Dr marinho Pinto, que é absolutamente desajeitado, até me faz lembrar o Presidente da RA da Madeira, só não começou ainda a chamar nomes feios, não sabe como deve exercer esse direito de cidadania?
E afinal na Justiça que andamos cá a fazer?
Não andamos a tentar fazer Justiça?
Não andamos à procura da verdade dos factos' Não andamos a fazer a Justiça do caso concreto?
Chego a pensar: Que ando eu aqui a fazer????Que raio de País se tornou o meu?
O processo do Bexiga?
Pois, aí a Drª Maria José Morgado deve saber responder-lhe.
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