Mais uma vez disseram a Hugo Chavez: " Porque non te callas!"
Mas desta vez foi o povo venezuelano. Presidente eternamente? Os Povos da América Latina também estão fartos de ditadores.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou hoje , segunda-feira a vitória do "Não". Com 97% das urnas apuradas, 50,7% dos votantes --o equivalente a 4.504.354 milhões-- optaram pelo "Não", contra 49, 29% -- 4.379.392-- que escolheram o "Sim".
O resultado oficial contrariou as previsões das pesquisas de boca-de-urna, que mostravam uma vitória apertada do "Sim".
Após a derrota, Chávez como era de prever, atribuiu o resultado negativo à abstenção de 44% registrada.
Dos 16 milhões de eleitores, apenas cerca de 8.800 milhões foram às urnas depositar seus votos.
"Eu compreendo e aceito que a proposta que fiz foi profunda e intensa", afirmou Chávez, ao comentar a vitória da rejeição à reforma da Constituição de 1999. ( A afirmação dele também(!)
Como Hugo Chavez tem um discurso primário, populista e curto, acabou por dizer à imprensa que o resultado do referendo mostra que a democracia venezuelana "está amadurecendo", e prova que ele é um "democrata". "Não há ditadura aqui", acrescentou. Pois.
A proposta rejeitada criaria novos tipos de propriedades comunitárias, permitiria que Chávez escolhesse líderes locais para realizar um novo desenho do mapa político, e suspendesse os direitos civis durante prolongados estados de emergência entre outras medidas como a diminuição de carga horária laboral.
Sem a reforma pretendida não poderá concorrer à reeleição em 2012.
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"Eu compreendo e aceito que a proposta que fiz foi profunda e intensa", afirmou Chávez, ao comentar a vitória da rejeição à reforma da Constituição de 1999. ( A afirmação dele também(!)
Como Hugo Chavez tem um discurso primário, populista e curto, acabou por dizer à imprensa que o resultado do referendo mostra que a democracia venezuelana "está amadurecendo", e prova que ele é um "democrata". "Não há ditadura aqui", acrescentou. Pois.
A proposta rejeitada criaria novos tipos de propriedades comunitárias, permitiria que Chávez escolhesse líderes locais para realizar um novo desenho do mapa político, e suspendesse os direitos civis durante prolongados estados de emergência entre outras medidas como a diminuição de carga horária laboral.
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6 Comentários:
Anda tudo doido com o CALHATE.
Que falta de originalidade!
Um pesadelo ainda maior do que o actual foi, em certa medida, adiado...
Cara amiga, não exageremos.
O ocidente, ou seja, o sr. Bush e os seus amigos incluindo o sr. Barroso, resolveu instituir alguns inimigos da democracia, demonizando-os quanto baste.
É caso de Robert Mugabe, que de facto conduziu o Zimbawe à miséria e é um dirigente político de opereta – mas toda a gente esquece que Mugabe foi (e será sempre) um herói da luta anti-colonial contra o jugo britânico e mais tarde contra a Rodésia da independência branca tipo Ian Smith; podem cobri-lo de lama e de objurgatórias mas jamais conseguirão apagar o lugar que ele tem na História.
Chavez é outro mal amado das democracias ocidentais (cada vez mais “musculadas”, cada vez com mais músculo e menos democracia, mas enfim, isso é outra questão) – o bom do índio é bimbo e é primário, mas é um grande dirigente da luta anti-ianque do sub-continente, é um tipo capaz de pôr os norte-americanos com pele de galinha a rogar-lhe pragas – e isso, como diz o outro, é um bom princípio (tal como são os 1000 advogados acorrentados no fundo do mar – vide “Lawyers and Other Reptiles”).
Lá porque o rei espanhol o mandou calar (e parece que muito bem – aí, Juan Carlos demonstrou que além de sangue azul tem sangue latino, hombre!) o desgraçado do Chavez não passou a ser a besta fascista a abater.
Há e houve de facto na América Latina variadas bestas fascistas, mas como são/foram apoiadas pelo Grande “Irmão” do Norte, toda agente mantém um rigoroso silêncio sobre isso.
Remember Pinochet ? Bom, então estamos conversados.
Deixe lá o Chavez; também não tenho uma simpatia especial pelo cavalheiro, mas não alinho em manobras da sua demonização lá porque os ianques não o gramam.
É um bimbo e um básico, mas é um tipo autêntico – tem pelo menos essa enorme vantagem sobre os dirigentes de plástico que o criticam.
"Cuando Chávez, actual presidente venezolano, ex-general colpista, mal imitador castrista, actor culebrero y peor cantante, estaba haciendo gala de su nula educación interrumpiendo el discurso de ZP, Juan Carlos I, apuntándole con la mano le espetó "¡Por qué no te callas ya!"."
Sim... mais uma vez e desta vez não foi um rei ou um outro chefe de estado, que "o" mandou calar (callar e não calhar).
Foi o próprio povo venuzuelano.
Também digo:
Por qué no te callas??
BINGO!
Ora cá estamos nós, desta vez 99% de acordo!!
99% ?
Alvíssaras, cara Cleópatra, mais um esforçozito e chegamos à unanimidade.
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