CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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terça-feira, junho 12, 2007


HOJE É DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O TRABALHO INFANTIL

Uma criança que trabalha é uma criança a quem obrigam crescer depressa, que se esqueça de brincar , e ter tempo para....ser criança.
A quem exigem QUE NEM SEQUER O APRENDA .
É uma criança que não conhece o calor dos braços e dos mimos da mãe...as gargalhadas incontroláveis dadas à mesa qdo o pai impõe respeito, que se tem, mas não se consegue mostrar.
Que não imagina com os irmãos os primos e os amigos viagens à terra do nunca...
E em adulto nunca sabe onde fica a Terra do Nunca!
Uma criança que trabalha levanta-se cedo,... e eventualmente, vai à escola.
Uma criança que trabalha não é só aquela que "ajuda" uma horinhas, também é aquela que ajuda no trabalho rural e aquela que cuida das crianças mais pequenas, enquanto os pais vão trabalhar...aquela que é utilizada como mão de obra barata e repugnante...
Será que é esta a vida de criança...isto é ser criança?...

NÃO É ESTA CONDUTA MAIS UMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?

Roubar a uma criança os seus momentos de criança é tão violento como dizer-lhe que não pode beber água se tem sede.

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1 Comentários:

Blogger Sem Penas disse...

Excelente registo do dia de hoje, Cleópatra.
Noutro registo, direi que o grande drama que vivemos passa pela diferença das crianças que trabalham num regime de quase escravidão e aquelas que nada fazem e por nada se interessam.
Na minha opinião, nenhuma delas é feliz e vive plenamente o seu tempo de criança.
Neste dia condenamos inevitavelmente os casos de certeza negativa, esquecemos os de certeza positiva e fugimos dos da dúvida possível (esses serão talvez os que merecem maior ponderação, no sentido de tornar mais rigorosa a fronteira do “trabalho infantil”).
Isto pensando na nossa realidade, pois quando partimos para outros cantos do Mundo, a miséria é maior do que trabalhar, no sentido de que as crianças, mesmo trabalhando, não tem condições de sobrevivência, quanto mais de ser crianças.
Voltando à nossa realidade. O que é assustador é, num país tão pequeno, termos situações tão radicalmente diferentes.

12 junho, 2007  

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