as coisas vulgares que há na vida
não deixam saudade
só as lembranças que doem
ou fazem sorrir
há gente que fica na história
na história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
são emoções que dão vida
à saudade que trago
aquelas que tive contigo
e acabei por perder
há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
a chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado
as ruas que a cidade tinha
já eu percorrera
ai... o meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
há instantes morrera
a chuva ouviu e calou
o meu segredo à cidade
e eis que ela bate no vidro
trazendo a saudade
-
(Jorge Fernando)
-
(cantada por Mariza)
CleopatraMoon
Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.
Acerca de mim
- Nome: Cleopatra
- Localização: LISBOA, Portugal
Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.
3 Comentários:
Poema de uma grande sensibilidade e a Mariza canta-o de forma divinal. Uma mão cheia de coisas invulgares e cheias de sensibilidade é o que te envio
Beijos com borboletas
Marisa
Simplesmente excelente!
Sorriso...
... é incrível, Cleópatra!
Esta é uma das canções que frequentemente ouço (e canto) no carro.(Ainda hoje o fiz...).
Tem uma força de ventos, chuvas e marés... tempestades... não necessariamente exteriores.
Lindo momento no teu blog!
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