CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quarta-feira, abril 18, 2007

"A Rainha que mandou à fava o cavaleiro de Armadura Oxidada"

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"Infelizmente há pessoas que acendem faíscas atrás de faíscas, mas nunca provocam a chama. Porquê? Simplesmente porque gostam do efeito faísca, procuram adrenalina que ela produz, pois fá-las esquecer por um momento a sua realidade interior - vazio, solidão, pânico de amar, medo do abandono, medo de que deixem de ser amadas, desvalorização. Enquanto estiverem sob o efeito da droga que é a adrenalina, estas pessoas ficarão viciadas nas faíscas iniciais das relações, pois é uma droga que tem um efeito potente.

Uma vez passado o efeito-faísca, vão querer mais. E, regra geral, isso não costuma dar-se outra vez com a mesma pessoa, mas com alguém desconhecido, a quem não estão ligadas por qualquer laço afectivo e com quem possa surgir uma nova faísca. Sem laços afectivos não há compromisso, e sem compromisso não há medo."

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Forner, Rosetta -

A Rainha que mandou à Fava o Cavaleiro de Armadura Oxidada-

2005, pag.181, Editora Pergaminho

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10 Comentários:

Blogger João disse...

como é fácil agarrar o que é tão difícil sentir,

(guardarei o ensinamento)

18 abril, 2007  
Blogger Biblioteca Rodrigues de Freitas disse...

Olá Cleópatra:
ainda bem que gostaste da citação.Todo o livro é fantástico. Há outro livro ainda da mesma escritora chamado Contos de Fadas para Aprender a Viver. Mais onirico mas igualmente rico em metáforas e lições.
O conto do rouxinol é meu .Apesar de concordar com o D. Juanismo de que falas no teu comentário. Aparece.Serás sempre bem-vinda. Também voltarei cá
Beijinhos
Marisa

18 abril, 2007  
Blogger Rodolfo N disse...

Me parece una excelente reflexión.
Beijos

19 abril, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Morgana e Cleopatra:
Eu, que sou uma verdadeira adrenaline junkie doutro género - assim mais do tipo Serviço de Urgência - fiquei com curiosidade sobre os livros e a autora. Vou-lhes dar uma olhadela.Dp. comento.

19 abril, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Adrenalina JunKie!!
SErviço de Urgência!!
;MULHER!! TU és um perigo.

Aparece mais vezes!

19 abril, 2007  
Blogger Apache disse...

Despediu um ferrugento, Cléo?!

20 abril, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Os ferrugentos não podem ser despedidos.

Podem é deixar-se ficar onde estão.

E já despedi alguns ferrugentos sim.

É que eu uso coroa!
Não gosto de tearas caídas.
Rainha que é rainha, rainha que se preza, não baixa a fasquia.

Já leu o livro Apache?

Bj!!

20 abril, 2007  
Blogger Eunice Rosado disse...

fez-me reflectir... gostei muito.

20 abril, 2007  
Blogger Apache disse...

Não li!

Outro!

21 abril, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Leia! vale a pena!!!
Sempre aprende o que lhe pode acontecer se deixa enferrujar a armadura!

15 junho, 2007  

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