CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quarta-feira, janeiro 10, 2007

Perguntaram-me - O que é o Amor




O que é o Amor?
Amor é sentir os teus lábios nos meus em desatino.
Procurar-te na saudade da memória.
Olhar o mar e ver-te no infinito

Sentir pulsar o coração dentro do peito
E Ver morrer o brilho do meu olhar pela manhã, se não oiço a tua voz.
__________
O Amor é este calor que me sufoca a alma, me cega o espírito e agita o sentir.
Uma saudade profunda de ti e de te ouvir, um querer estar e querer fugir.
Um não pensar em mais ninguém ou nada que não sejas tu...
É uma distância de mim e do Mundo
para morrer de desejo no teu peito

e adormecer de amor no teu abraço.
.
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Novembro de 2006

Cleópatra

CleopatraMoon.http://queeoamor.blogspot.com/

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"Este pequeno livro surgiu de um desafio que fizemos aos autores de blogues.
Para deixarem um texto que respondesse a esta pergunta: “Que é o amor?”.Por ser um livro de bolso, só podíamos aceitar os primeiros 58 textos.
Num ápice apareceram os autores e os textos.
Foi um “passa palavra” impressionante.
Ainda bem que assim foi.
Após termos recebido todos os textos, criámos um blogue específico para este projecto, o “Que é o amor? – o blogue do livro”.
http://queeoamor.blogspot.com/].
.
Não sabemos se existe outra experiência similar no mundo dos blogues, com tantos autores em simultâneo, a colaborarem num só projecto.
Mas esta iniciativa tem sido uma bela aventura, muito gratificante."


Este pequeno livro surgiu de um desafio que fizemos aos autores de blogues. Para deixarem um texto que respondesse a esta pergunta: “Que é o amor?”.Por ser um livro de bolso, só podíamos aceitar os primeiros 58 textos. Num ápice apareceram os autores e os textos. Foi um “passa palavra” impressionante. Ainda bem que assim foi. Após termos recebido todos os textos, criámos um blogue específico para este projecto, o “Que é o amor? – o blogue do livro”. [http://queeoamor.blogspot.com]. Não sabemos se existe outra experiência similar no mundo dos blogues, com tantos autores em simultâneo, a colaborarem num só projecto. Mas esta iniciativa tem sido uma bela aventura, muito gratificante.

6 Comentários:

Blogger Ni disse...

Excelente iniciativa!

Reunir pessoas da blogo, num projecto (ou afecto?) comum, em folhas que se abraçaram no voo da (tentativa de )resposta... à pergunta que é a mais simples e também a mais difícil... exactamente como as contradições do próprio amor.

Comoveu-me ler o teu texto.
...

«É uma distância de mim e do Mundo
para morrer de desejo no teu peito

e adormecer de amor no teu abraço.»

Elevada qualidade literária. Esta passagem está sublime.


Quero este livro!

Abraço de vento

Ni*

10 janeiro, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Se me perguntassem uma coisa dessas, eu limitava-me a chorar :-)

11 janeiro, 2007  
Blogger Ni disse...

O jogo das interrogações

Pergunto-te o que é o amor? E tu
dizes-me que o amor é perguntar-se por ele, e é
a dúvida que entra nessa pergunta
a que me dás a resposta, e a certeza
com que devolves a minha dúvida.

Acredito em ti. Nem o amor permitiria
outra coisa, nem conheço outra fé capaz de
misturar dúvida e certeza, ou se haverá
mãos mais hábeis do que as tuas para
fazer essa alquimia de corpo e alma.

Tenho, então, de saber que não pode ser
senão assim. A crença no teu amor só pode nascer
do meu amor; e se trocamos perguntas e
respostas, como trocamos sentimentos e olhares,
é porque o amor é um jogo de interrogações.

Afinal, dizes-me, sabias o que é o amor? E
eu respondo que não conheço as regras desse
jogo; que és tu quem tem as peças e o tabuleiro
onde nos procuramos, mesmo que já nos tenhamos
encontrado, no abraço em que tudo acaba e começa.

Gosto destes jogos em que já se sabe quem
vai ganhar. Eu ou tu?, qual das peças
avançará primeiro? Pouco importa, no fundo. A
minha dúvida nasce da tua certeza, como a
resposta que me dás é esta dúvida que te devolvo.

Nuno Júdice

(O meu 'mestre' dixit...)

Ni*

11 janeiro, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Pois é Ni. O Nuno Júdice como a maioria dos homens que jogam com o Amor, também faz jogo de xadrez com quem o ama!
;)
Mais tarde direi algo mais sério.
Sério?!

11 janeiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

A propósito de Nuno Júdice
in- Cartografia de Emoções
.
Mas de onde vem a consciência do tempo, ou o sentimento que determina a mais imprecisa das nossas emoções?
Refiro-me ao amor; mas é a morte, que lhe está ligada, que obriga a
que eu deseje a tua presença – ó flor mais viva desta natureza morta. então, sei que o meu horizonte é amanhã, definido pela linha exacta que os teus dedos traçam entre mim e ti. Porém, no banco em que nos sentamos, ouvindo o rio que corre, apesar do calor, as tuas palavras são como esta água: mansas e frias, ou duras e quentes, o que depende das circunstâncias e das estações.

O que pergunto, no entanto, é o que faz a duração do amor? E a resposta que dou tem a ver com as próprias variações da alma. O que eu sei é que ele é imprevisível como a própria cor dos teus olhos,
que depende das horas do dia; mas se a luz da tarde perdura, e a tua voz declina com a ternura do poente, é porque há uma explicação para a corrente das frases,
onde vejo as medusas da idade saírem do abismo do fundo para a transparência vaga que os teus lábios me oferecem. Há em tudo isto, um símbolo. E se a medusa pode ser uma parte dele, a outra parte és tu que a conheces: o
caule partido numa divisão de tarefas, quando ambos dividimos desejo e orações.

Agora, nada é mais simples do que isto. Encontramo-nos a meio caminho. Pode ser que os dois pedaços do ramo colem ; se isso não acontecer, porém, já nada pode mudar. O que tem de colar são estas partes da alma que trocámos um com o outro; e o símbolo é apenas aquilo que, em cada um de nós, é esse outro que guardamos.
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Adorei este post, bem como já havia gostado do "original" em Nov06.

oh Grande Rainha do Egipto e arredores nós te adoramos
Força!!!
PS: Posso ter um desses livros autografados pela autora (deste verso)???

11 janeiro, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Podem ter um autografado, gostaria imenso que assim fosse... E pode comprar e comprar para oferecer... está tudo explicado no tal blog do livro...
Que bom!!
Bjitos
Darei um autógrafado especial e personalizada............claro.

12 janeiro, 2007  

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