Beijo I
*
+++
Chegaste
De mãos dadas
Com o Outono,
E em pleno
Rio Tejo,
Olhaste-me
E pediste-me
Aquele beijo.
Não são lamúrias
Que ouço cantar,
Nem pedras de sal
Que vejo chorar.
São dois corações
Impetuosos
Pela dor,
Que fraquejam
Por saber
Que de tudo
O que menos ficou
Foi o amor.
*
(Poema de Natalie Afonseca in A minha teia)
6 Comentários:
E nos reflexos azuis
parece-me por instantes ver
o grito mudo da paixão a sufocar.
… mas as margens tendem a se aproximar,
a ponte a diminuir,
a cor da água a empalidecer.
E o quão minúsculo barco que ao longe se vê,
Gigante se irá tornar!!
saborear um poema é sempre bom...e quando fala de amor, mais saboroso fica...
ja nao passo aqi á muito tempo...
mas o blog continua fantastico.
bjinho**********
Joaninha, bem aparecida!
Mas há muito tempo é do verbo haver.
Bjitos,aparece.
O poema não é meu Harry haller
DarkMorgana...deve ser isso.
Angel...quem dera!...
Linda foto, as pontes que tudo unem... faz esquecer as águas que tudo afastam.
O poema não comento, não me apetece, estou de apetites, estar de apetites é bom...
Kiss, até outro apetite!
já estou à espera do beijo II.
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