Fora eu metáfora e seria
a noite de fogo
que a tua voz procura no meu olhar.
Fora eu metáfora e
Deitava-me contigo
Como a maré se deita com o mar.
a noite de fogo
que a tua voz procura no meu olhar.
Fora eu metáfora e
Deitava-me contigo
Como a maré se deita com o mar.
*
ACCB
Etiquetas: poemas
6 Comentários:
Tal como Pessoa ou Sophia de Mello Breyner, vejo que também gosta do mar. Mas, não se limitando a ele, envolve-se metaforicamente, com outro elemento – “fogo” “noite de fogo”.
Lindo!
Um bónus para si.
Conhece este pequeno poema deste autor para tantos desconhecido “Eduardo Carranza”
Só o fogo e o mar
podem olhar-se sem fim.
Nem sequer o céu
com as suas nuvens.
Só o teu rosto, só o mar e o
fogo,
As chamas e as ondas, e os
teus olhos.
Olhe Fernando Pinho, sinceramente, só não apago o seu primeiro comentário, pela sinceridade que parece ter o segundo.
Ou seja, um não existe sem o outro.
Melhor dizendo, o seu primeiro comentário merece o seu segundo comentário...
Assim sendo, cumpre decidir:
Ficam ambos pelo reconhecimento da ilicitude do facto que demonstra.
Espero que não volte a ser tão impulsivo.
Percebe decerto que não é a si que o poema se dirige!
Quanto ao misterioso(a) Angel
Não conhecia o poema .
É muito bonito.
Acho que vou colocá-lo no Blog!
Obrigada pela sensibilidade demonstrada.
Gostei do poema. Talvez por causa do mar... É algo que me rodeia e de que me não consigo livrar. Oh ilha...
Mas não gostei de saber que há um lápis azul em riste para apagar comentários...
Esquisitices.
Adoro o seu blog. Navego por aqui muitas vezes e quantas e quantas não me apetece pedir-lhe permissão para transpor desta lua da cleopatra para o mi bloga mucho.
Como oficial de justiça que sou é bom saber que na voragem dos processos aindam restam sensibilidades assim.
Nunca deixe que aqueles dossiers com gente dentro apaguem esse sentir.
Quanto mais fácil deve ser decidir com tanta sensibilidade assim à flor da pele.
Tome lá um poema:
«A um poeta
Tu que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares
Longe da luta e do fragor terreno
Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno
Afuguentou as larvas tumulares...
Pra surgir do seio desses mares,
Um mundo nove espera só um aceno...
Escuta! é a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! são canções...
Ergue-te, pois, soldado do Futuro
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!
Antero de Quental
Não posso deixar de deixar aqui umas palavrinhas aos meus atentos comentadores....
Fernando Pinho
Desconfiança??
Em relação à sua pessoa...???..
Talvez mais precisamente desagrado em relação ao que escreveu sem pensar.
Isto porque, como deve calcular, para mim, faço sempre funcionar em relação aos outros e por vezes mais de que uma vez, o Princípio do benefício da dúvida.
Ficou para si o benefício da dúvida.
Gostei da frase do Eduardo Lourenço...considerado um dos principais ensaistas e pensadores portugueses.
Não deixe de visitar o blog...
Quanto ao Joeiro de lápis sempre em riste....
Não é um lápis azul.. ou se é está já declarado que o é...
Afinal todos os blogs o têm....
Não é justo dizer que censuro o que ME escrevem, quando estou aberta à censura!!!
;>
Gostei que gostasse do poema... Eu gostei de o escrever e, ainda gosto de o ler...
O poema de Antero de Quental era o indicado para ler este fim de semana no Congresso dos Juízes.
Havia por lá muitos poetas... e muitos poemas no ar, mas também muito soldado,... muito lutador, e muito pouca gente distraída...Muita gente na luta e no fragor terreno!..
Continue. GOSTEI.
Para a EVA
Espero que não, e penso que não, tenho a certeza de que não...
Quanto maior a sensibilidade,... mais demorada e pensada a decisão...
Logo....mais dificil..
Será.
Obrigada por gostar do Blog
Qto a levar algumas coisas para o seu, imagens ou texto, já sabe que pode , desde que, como deve calcular, indique a fonte.
Venha sempre.
Ah!!!, Também continuo a visitar o seu.
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