AInda A VOZ
Da tua voz
o corpo
o tempo já vencido
os dedos que
me vogam nos cabelos
e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...
Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...
Mas porque assim te invento
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo
em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.
Maria Teresa Horta
Etiquetas: poemas alheios
2 Comentários:
Fantástico!!!
Lindo!
Que tenha um sono tão profundo ... como esta beleza que partilha!
Fantástico!
Lindo!!
Parabéns!
Que tenha um sono tão doce, como esta beleza partilhada!
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