Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
(Vinicius de Moraes)
3 Comentários:
Tira o fôlego, Vinicius...
...
..
É perante poemas como este que ainda me rendo à evidência de que o amor (feliz) é possível...
Raro... muito raro... mas possível.
É verdade NI.
E não há amor se não for feliz.
Muita gente não sabe é amar.
Um bj amiga.
Hei-de morrer de amar.
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