Programa Prós e Contras de ontem - 1- 10- 07
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Etiquetas: Actualidades
16 Comentários:
E eu nao vi o programa...
Ando mesmo a leste do paraiso...
mas o que vale e que V. Exa. é uma querida e ja facilitou o acesso ao programa.
Ja o gravei para ver qd tiver tempo!
jinhos
Ah e ja tinha saudades do seu bolg..
O valor da criança!...
Os afectos!...
Quem decide pelas crianças?...
Hoje em dia verificamos muitas das vezes, se não grande parte, que os interesses dos adultos se sobrepõem aos da criança prejudicando o seu bem-estar.
Um Juíz não deve apenas aplicar a Lei (sabemos que ela por vezes não tem em conta a parte emocional da criança) deve antes de mais tentar aperceber-se até que ponto a família que vai acolher esta criança a quer? Deve juntar as partes "interessadas" na criança e tentar chegar a um concenso que leve a criança a "querer" esta família e a "gostar" de quem a quiz e não pode.
Isto são tudo motes? Areia a mais para a minha camioneta.
Prefiro subscrever o comentário do Manza.
Haverá tanta ingenuidade no país, ou apenas as pessoas e os meios da comunicação social estão a aproveitarem-se da tragédia alheia para se servirem os seus interesses inconfessáveis?
Penso que a forma como a imprensa inglesa actuou no caso Maddie deveria servir de contra-exemplo para abrir os olhos das pessoas sobre o papel dos "media", ou acham que a imprensa inglesa é uma excepção?
Só? E o comentário?
Já sei. Já encontrou o Norte e por isso agora limita-se a deixar soprar o vento...
Não deixarei de apontar, aos chorões costumeiros, que o «interesse superior da criança» (com que amiúde enchem a boca) é um conceito normativo, que está muito para além do que alcançam os pedopsiquiatras, os psicólogos e outros terrorólogos e que, seguramente, não comunga da choramingice, da pieguice e da esperteza saloia dos comentadores «tudólogos». Alguns daqueles técnicos são chamados a dar o seu parecer sobre aspectos específicos da questão a julgar, no que à sua «arte» respeita. Mas um parecer técnico é apenas isso: habilita o julgador a conhecer melhor os contornos e as circunstâncias do caso. É depois perante o manancial de informação e um vasto feixe de direitos da criança, dentre os quais o direito à sua identidade pessoal e o direito a conhecer e a viver com os seus progenitores, que quem tem a responsabilidade de decidir tem de ponderar e compatibilizar, sem perder de vista que a adopção na nossa civilização tem natureza subsidiária.
Et Voilá.
JFMN Eu nunca perdi nem perco o norte.
Já perdeu o Norte alguma vez?
Pois. Eu não.
Sei muito bemo meu Norte.
Nunca me oriento pelo Norte dos outros.
E se quer saber, continuo a ter o mesmo NORTE:
UM abraço e norteie-se.
Outra coisa
Também sei o que é decidir
Há muitos anos. 24 anos.
EStá a ver, - Metade da minha vida.
Apenas metade.
Não precisa tentar ensinar o padre nosso ao vigário.
AH! Esqueceu-se de explicar o que é e como funciona um processo de jurisdição voluntária.
E não lhe digo: "Et Voilá", porque tenho muitas mais coisas a dizer.
UM abraço e volte sempre JFMN.
E a quem, na sua opinião, Caríssima, interessa explicar o funcionamento do processo de jurisdição voluntária?
Aos pais? À comunicação social? Aos leigos? Ao País?
Sem pretender pôr em causa a credibilidade da imprensa séria, responsável, interessada em informar, apetece-me dizer: “cada macaco no seu galho”.
Muita da responsabilidade do que vem acontecendo à justiça é culpa da desinformação que intoxica a opinião pública. Vale tudo para captar audiências e agarrar o telespectador ao ecrã. Até mesmo quando se ouve apenas a versão de um dos lados!
Foi confrangedor, para mim - não sei se o foi para outros, assistir ao prós e contras desta semana. Como é possível dizer tanta barbaridade num só programa! E sabe por quê? Porque se permite a quem nada sabe da matéria opinar como se fosse o supra sumo da mesma. Basta, para tanto, que seja bom promotor de espectáculo e audiências. Mais de metade daquela plateia não leu o acórdão, desconhece os contornos e todo o desenvolvimento processual do caso! Como ousam falar do que se desconhecem?
De onde lhes vem a legitimidade para discutirem, publicamente, a vida da criança? Quem os mandatou?
Todos sabemos que este tipo de programas serve, excepto raríssimas vezes, uma lógica comercial e/ou dar guarida às insaciáveis sedes de narcisismo de alguns dos convidados.
Ora, a lógica da Justiça não é – nem pode ser nunca! - uma lógica comercial.
E só por aqui está tudo dito. É essencial que cada um faça o que lhe compete de forma profissional e deixemos de querer ser polivalentes.
Ah! E deixarmo-nos nortear pelo Norte dos outros não é, necessariamente, mau.
Caríssima Bia
Li com atenção, a que me é possível no fim de um dia de trabalho, o seu comentário.
Gosto que venha aqui e deixe o seu sentir.
Gosto de saber o que pensam os outros e gostam que os outros saibam o que eu penso.
Nem eu nem os outros, devemos ter medo de dizer o que pensamos , mesmo que os nossos nortes sejam diferentes.
Não temos de voar todos para o mesmo lado.
Sabe, eu sou assim uma espécie de Fernão Capelo gaivota, sinto-me por vezes um pouco do lado de fora dos que estão dentro...
Hummm, acho que não me expliquei.
A quem interessa explicar?
A quem interessa explicar não sei.
Mas a quem interessava que explicassem sei.
E sei até porque é que se devia e deve explicar.
Para que ninguém esqueça o que é, o que permite e até onde pode ir...
Também concordo consigo quando diz que a desinformação que para aí anda é culpada de muito Juízo que se faz de forma errada.
Mas, repare naquilo que lhe vou dizer e, acredite que não tenho nada contra a Ilustre Magistrada que foi ao programa.
Acho até que foi escolhida estratégicamente.
Há muito Juiz de menores familia há muitos anos a exercer... que teria explicado com mais à vontade a questão.
Mas agora pergunto: Será que a queriam explicada???!!!
Também temos o mesmo Norte quando diz: -"Vale tudo para captar audiências e agarrar o telespectador ao ecrã. Até mesmo quando se ouve apenas a versão de um dos lados! " e ainda qdo diz que mais de metade não leu o acórdão
Se calhar ninguém leu.
Claro que estes programas seguem uma lógica comercial... e politica, deixe-me dizer-lhe
E claro que não é a da Justiça.
Até porque a Justiça não ganha nada c isto.
E qto ao Norte dos outros,... Sabe Bia, eu gosto do meu.
É adquirido com sacrificio de muitas horas, de renuncias a muitas coisas,...mas é meu.
Percebo-o entendo-o
Não o sigo porque tem lógica comercial, é mais in ou é politicamente correcto.
Sigo-o porque é o meu.
E porque dentro da lógica do que faço e transmito é uma mistura do que eu sinto.
É autêntico. Como eu.
E não comento mais porque embora possa não devo.
Não leia em entrelinhas porque não as há.
Por outro lado, qdo digo que o meu Norte é o mesmo. Acredite que é.
E não gosto que digam que deixo o vento correr....
Não falo por falar, não sou leviana nas minhas afirmações e assumo as consequências das mesmas.
Só quero uma coisa. Que não as deturpem.
Volte sempre Bia. Gosto sinceramente de a ter por aqui.
Comentários que espicaçam a vontade de responder são ÓPTIMOS!
A inteligência também se demonstra nisso.
Medo? Não se trata de medo, Caríssima.
Prezo demasiado a liberdade de expressão e, mais ainda, a liberdade de pensamento para não me bater por elas. Mas também as liberdades têm de ceder face a outros valores. Conflitos de direitos e de deveres existiram sempre e vão continuar a existir. São uma inevitabilidade. Portanto, é uma questão de graduação. Só isso.
Trata-se de hierarquizar, e fazer valer, Valores em que acredito. E é em nome desses mesmos valores que, por dever, por vontade, por convicção de que assim deve ser, preconizo um dever de reserva, de contenção, de moderação. Bem sei que o tempo é primordial no jornalismo. Mas não posso pactuar com o jornalismo a que tenho assistido nos últimos anos. Que invade tudo e todos, em flagrante violação das mais elementares regras e deveres jurídicos. Pior, em alguns casos, com a conivência do sistema judicial (falo em sistema como forma abrangente, porque não quero identificar situações concretas - este não é nem o local, nem o momento).
A justiça é uma área demasiado séria, vital, e estruturante para ser deixada por mãos alheias, ao sabor de audiências e lógicas comerciais. Entende?
Irrita-me ver toda a gente a opinar sobre questões que não dominam. Ainda se dissessem algo de bom, útil, inovador… Irrita-me mais ainda ver essas mesmas opiniões a serem sucessiva e paulatinamente ovacionadas, ora com palmas da assistência, ora com o aval dos apresentadores. E se há telespectadores esclarecidos, informados capazes de separar o joio do trigo, outros há que embarcam de olhos fechados por falta de capacidade critica.
Como alterar este tipo de coisas? Não é só com vontade politica, não senhora. Muita da alteração começa por dentro, nos próprios tribunais, com os juízes.
Cabe a estes e ao MP actuar e o que temos visto? NADA. Não basta apregoarmos virtudes e qualidades se, depois, não somos capazes de transpô-las para os actos, as decisões.
E mais não digo.
Quanto às entrelinhas, aos Nortes, às deturpações, etc
Não tente condicionar as leituras. Deixe que sejam os seus leitores a decidir se assim é ou não.
Eu não costumo meter-me nas postagens sérias da Cleo porque penso sempre que, apesar de a área ser também a minha, não me apetece.
Mas, parece-me que desta vez, deixo a minha opinião.
E a minha opinião é a de que a Cleo diz o que pensa e permite que o façam no Blog dela. Sem medos, Nem da parte dela nem da parte dos outros.
Não merece que venham fazer do Blog um campo de batalha. Ou estarei errado?
Para além disso, entendo que estão todos a dizer o mesmo. A Cleo só tem uma forma mais acutilante de o fazer.Não agrada a todos.Só quando escreve poesia. He he he he.
Coitada é da Esmeralda que nasceu e ninguém sabe onde a deixar viver.
Já pensaram que adulto virá a ser?Que mãe? Se o chegar a ser! Já me interroguei algumas vezes
é isso mesmo... coitada da Esmeralda... feita joguete de adultos que com com motivos válidos ou não, se arrogam o direito de fazer dela uma bola de trapos.
E Cleo, que nunca a voz te doa.
maria de são pedro
«24 anos a decidir» ou 2,4 ou 34 não é argumento. E só não explico o que é um processo de jurisdição voluntária porque realmente não quero ensinar nada «ao vigário». Mas também isso também não é argumento. Fico, pois, à espera deles... ah, o só porque sim, não vale.
JFMN - O Que Vexa gosta é de me irritar. Já sabemos isso há muito tempo.
Porque sim!
Eh eh eh eh ;)
Caríssima, pode apagar o meu comentário, se assim o entender, parece estar a ser incomodativo para alguns dos seus visitantes.
Aliás, nem sei que me deu hoje para parar por aqui!!
Bia, fique , fique. Deixe lá isso. Afinal...é sem medos!!
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