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Beijo-te com o prazer semelhante
ao de quem abre um livro acabado de receber
É com êxtase que passo os meus dedos nos teus lábios
Como quem vira as páginas ainda por ler
Escritas nas folhas novas a cheirar a tinta fresca.....
Os segredos que terá dentro…
As descobertas que farei ou não em cada página que passo...
Sem ver o fim…
Prendendo-me no prazer da escrita e da leitura
Sem saber, mas adivinhando o que vem a cada página que folheio
E a cada beijo e a cada página
há romances escritos na Vida e no Tempo
ler ou não…ficar ou partir…
Abrir ou fechar o livro…
Sem nunca espreitar o fim.
15.2.04
ao de quem abre um livro acabado de receber
É com êxtase que passo os meus dedos nos teus lábios
Como quem vira as páginas ainda por ler
Escritas nas folhas novas a cheirar a tinta fresca.....
Os segredos que terá dentro…
As descobertas que farei ou não em cada página que passo...
Sem ver o fim…
Prendendo-me no prazer da escrita e da leitura
Sem saber, mas adivinhando o que vem a cada página que folheio
E a cada beijo e a cada página
há romances escritos na Vida e no Tempo
ler ou não…ficar ou partir…
Abrir ou fechar o livro…
Sem nunca espreitar o fim.
15.2.04
ACCB
Etiquetas: Beijo III
8 Comentários:
"Cada beijo em cada página"
Texto fabuloso e intenso, cada vez aprecio mais a tua escrita, reflexo de uma enorme sensibilidade.
Beijos
PS.
Gostaria, caso o querias que me adicionasses no msn fdtavares@msn.com
lindissimo:)
adorei ler e passar por aqui.parabens:)
ps: convido a participar em www.luso-poemas.net :)
Leio-te com o prazer semelhante de quem beija pela primeira vez os lábios desejados:)
Continua a dar-nos beijos de "tinta" e palavras como este.
Lobo das Estepes
Desejo a continuação de boas leituras... e que o livro se vá reescrevendo continuamente.
Não posso acreditar nisto!
Numas das minhas (raras) deambulações por Paris, comprei um quadrinho com esta foto e tenho-a cá em casa... ai que é tão romântica!
Onde estarão eles? Quem sabe? Só Deus...
Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até à tua companhia!
Seguem os comboios sozinhos rodando com a chuva.
Em taltal não amanhece ainda a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos desde a roupa às raízes,
juntos de outono, de água, de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
a desembocadura da água de Boroa,
pensar que separados por comboios e nações
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa cravos.
Pablo Neruda
Bjo
O Prazer da leitura é o teu O da escrita é o dele. Bem visto.
Muito bonito este texto, sem dúvida.
Muitos parabéns.
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