CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quarta-feira, setembro 06, 2006

O Poema



Trabalho o poema sobre uma hipótese:
o amor que se despeja no copo da vida, até meio, como se o pudéssemos beber de um trago.
No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na boca.
Pergunto onde está a transparência do vidro, a pureza do líquido inicial, a energia de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa da alma suja de restos, palavras espalhadas num cansaço de sentidos.
Volto, então, à primeira hipótese.
O amor.
Mas sem o gastar de uma vez, esperando que o tempo encha o copo até cima, para que o possa erguer à luz do teu corpo e veja, através dele, o teu rosto inteiro.
.
Nuno Júdice
:::::::.....

4 Comentários:

Blogger Clotilde S. disse...

De copo na mão... vive l'amour et la poésie!

06 setembro, 2006  
Blogger DarkMorgana disse...

Eu prefiro um grande copo de água...
fresca e límpida...
para ver a alma e beber emoções...

07 setembro, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Mas.. um bom vinho.....
De primeira água....

07 setembro, 2006  
Blogger Eva disse...

Aqui estou num Palmela.
Alguém é servido?

08 setembro, 2006  

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