CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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sábado, setembro 02, 2006

Cristo Parou em Eboli


O livro é de Carlo Levi romancista, ensaísta e pintor. Nasceu em Turim em 1902.

Foi escrito no final da guerra em 1946 e em aproveitamento à sua estadia como "desterrado" politico na Lucânia.

É a história de um deportado, sobre o fascismo italiano.

Deixo-vos um pedacinho:

" Passaram-se muitos anos repletos de guerra e daquilo a que é costume chamar História. (...) é-me grato regressar em imaginação, a esse mundo difernte, escondido na dor e natradição, ignorado pela história e pelo Estado, eternamente passivo; (..)

Para os camponeses o Estado é mais distante que o céu e também mais temível porque nunca está ao seu lado.

(...)

Cristo parou realmente em Eboli, onde a estrada e o caminho de ferro abandonam o mar e a costa de Salerno para se internarem na desolada terra da Lucânia.

Cristo nunca chegou até aqui, como não chegou a tempo, nem a alma individual, nem a esperança, nem a relação entre causas e efeitos, nem a razão nem a história (..) Cristo desceu ao Inferno Subterrâneo do moralismo hebraico para lhe abrir as portas no tempo e marcá-las para toda a eternidade. Mas naquela terra obscura, sem pecado e sem redenção, onde o mal não é de origem ética mas sim uma dor terrena que está para sempre nas coisas, Cristo não desceu. Cristo parou em Eboli. "

A sensação que tive muitas vezes durante a leitura do livro, foi a de que, se toda a história ou estória, tivesse uma cor, seria esta.


Se tivesse outra cor, só teria a dos quadros que o personagem e autor do livro pintou e descreveu no mesmo.

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7 Comentários:

Blogger Apache disse...

Quantas "Lucânias" conhecemos?!

04 setembro, 2006  
Blogger Nitrox disse...

Venho desejar uma boa semana.
Fica Bem!

04 setembro, 2006  
Blogger Cleopatra disse...

Algumas Apache, algumas.
Já leu?

Dark
Boa semana também. Com ou sem mergulhos no azul profundo!

04 setembro, 2006  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Isso é que é tentar fazer inveja, mas comigo não tens essa sorte!!!
EU passei numa aldeia tipica da Beira Alta onde as casas t~eem o traço em chisto, de anos ídos. por sorte tenho la uma com 2anos de idade que adoro!!!
UM segredo... um dia convido-te e, claro podes levar companhia!
eheheheheheh

Mas estou um nuiquinho ruido de inveja!!!!

KIss, até outro instanres!

04 setembro, 2006  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Mas, mas, mas, mas, mas, mas,por alguma vez falei em Itãlia???

Ai.... parece que as férias te fizeram mal, já lês coisas que nem foram escritras...?

POr esta tás desculpada e lavas+a mesma KISS...

04 setembro, 2006  
Blogger Apache disse...

Não, Céo! Infelizmente nem conhecia o autor.

05 setembro, 2006  
Blogger Unknown disse...

Os comentaristas que responderam devem ser um bando de tolos, fora o SR. Antonio Rosa que como eu ITALIANO vivemos aquela época (anos 70).
Agora, naquela foto não tem só as cores que vocês estão vendo... imaginem a composição cromática do violeta, celeste, etc. ... tanto pra entender a mente humana presa na história o estória do tempo.
Reflitas...
Mario Sutto

13 setembro, 2014  

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