Fazer amor
.
Tantas vezes que nos beijamos
numa simples palavra
e nos desejamos a uma simples virgula.
Tantas vezes que os meus lábios tocaram os teus
entre duas letras
e os meus dedos percorrem teu corpo
numa frase.
Tantas vezes que me envolves num parágrafo
e depois me acaricias como a uma criança
numa sílaba.
Fazemos amor ao escrever
o amor mais puro de quatro letras
Beijamo-nos em cada sílaba da palavra Beijo
e olhamo-nos nos olhos mais puros
das palavras que inventamos
(1989 )
Etiquetas: poemas
6 Comentários:
Há coicidências giras!!
Não pude deixar de fazer alguma comparação com o poema que acabei de postar!
Este teu poema lindíssimo tem tanto de intenso como de meigo...
Muito doce, sensual e ao mesmo tempo muito platónico...
Nota 20!!!
Lindíssimo.
bom fim de semana.
Depois de ler este poema, que posso eu dizer?
Um beijo
Tantas vezes...
Nos beijamos na troca de um olhar;
Fazemos amor por telepatia;
Gritamos - Meu amor - sem falar;
Da sombra do nada, inventamos o dia.
Maravilhoso!
.
Nota 20.
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São estes pequenos momentos de leitura que nos inspiram e dão "forças" para tentar estabelecer o bem estar mundial. Sim.. porque nem sempre a arma consegue o que a palavra obtém.
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um beijo
DarK Morgana
A sensualidade por vezes anda mais de mãos dadas com o platónico. Será?
maria p.
Obrigada . Volta sempre.
José
Tudo o que quiseres dizer ( e nós possamos ler aqui! ; )
Apache
Você é um poeta, professor.
Manza
Obrigada.
Não me faça corar.
É bom saber que os nossos guerreiros apreciam o descanso!BJ
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