Eu nem queria falar disto, não fosse alguém dizer que eu até gosto de ... pois... e tal...
Mas fecharem a ginginha, a Velha ginginha do Rossio, foi assim como deixarem as duas fontes do Rossio sem água e rodeadas de pedregulhos, que já o fizeram várias vezes.
Lembram-se quando retiraram as floristas?? Lembram-se quando secaram as fontes? Lembram-se quando puseram por lá "umas coisas" uns caixotes a "embelezar " a Praça D. João IV?
Pois é. De quando em vez os PC de Lisboa lembram-se de ter assim como que umas ideias luminosas e vai de mudar tudo.
E quando "trancaram" a rua do Chiado com blocos brancos e estáticos, frios e impessoais?? E quando os carros dos bombeiros não puderam passar por causa deles no dia do terrível incêndio do Chiado?
Agora foi a Ginginha. Porque não tinha WC.
Pois claro! Se aquilo ainda fosse uma cervejaria, eu até percebia... o pessoal bebe e precisa de..pois claro que é diurético....eheheh.
Agora a Ginginha?
Só porque há um "papelinho" de 1982 que de repente ressuscitou a dizer" precisa ter WC" e os senhores da ASAE, avisados e cumpridores foram lá a correr. E aquelas casas de banho impraticáveis que existem am alguns restaurantes de Lisboa, não vão?? Pois.
E já agora que pensa o senhor Presidente da Câmara de Lisboa fazer com os sanitários públicos da Praça do Rossio que estão fechados ao mesmo público...Não deviam estar a funcionar??
Ah pois, não funcionam por causa dos exibicionistas que lá se metem. Dos "TSs" que para aí andam E "a gente " tem de tomar uma bica para fazer um chichi. Pois.
Olhe, porque não coloca uma casa de banho daquelas em que se vê tudo para fora e nada para dentro junto da Ginginha???!
A tradição já não é mesmo o que era!
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ACCB
Fica aqui um pedacinho da nossa tradição.
Junto ao arco de bandeira
Há uma loja tendinha
De aspecto rasca e banal
Na história da bebedeira
Ai, aquela casa velhinha
É um padrão imortal
Velha taberna
Nesta Lisboa moderna
É da tasca humilde e terna
Que mantém a tradição
Velha tendinha
És o templo da pinguinha
Dois dois brancos, da ginginha
Da boêmia e do pimpão
Noutros tempos, os fadistas
Vinham, já grossos das hortas
Pra o teu balcão returrar
E inspirados, os artistas
Iam pra aí, horas mortas
Ouvir o fado e cantar
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Letra de Amália Rodrigues, ao que consta
Composição: Raúl Ferrão / José Galhardo
Etiquetas: Lisboa
5 Comentários:
A União Europeia há-de de acabar com tudo o que é diferente: os enchidos, o queijo da serra artesanal, o azeite, os vinhos que parece que querem que bebamos em copos de plástico...enfim, esta Europa está um bocejo!
Na minha casa não entra a ASAE que tenho cá um pistolão para os malandros...
Xiii Cabral Mendes..Isso é homicidio premeditado, ou ofensas corporais com dolo de perigo, ou crime de ameaças???
ameaças ameaças...a ver se eles desistem...
eheheh...
Qualquer dia sai uma notícia de 1ª Página assim:
Tiroteio no Rossio esta tarde.
AZAR alveja ASAE
O resto da notícia escrevo depois...
Até me apetecia!!
ASAE e AZAR.
Não dá para comentar na postagem de cima, mas gostava de dizer que adoro aquela música.
No entanto, ainda estou à espera de que outra mão prenda a minha. Não há nenhuma como a dela.
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