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A tua pele
o teu cheiro
na lembrança da minha cama.
Eu a desaguar
na foz da tua boca
e na minha a ficar
o teu sabor acre
de mulher
As tuas mãos
Leves, certas,
decididas
a levarem-me
dentro de ti
O gemido
que veio da febre
da tua carne
e que a tua
alma soltou
Três marcas
precisas, indeléveis
garantem
que na minha cama
no meu peito dormiste
O sussuro
do teu cheiro
na casa silenciosa
a neblina de ternura
que na manhã
dos teus olhos vi
A minha pele
ferida, arranhada pelo teu desejo
FERNANDO
Etiquetas: poemas alheios
4 Comentários:
Um dos meus poetas!
A paixão à flor da pele e da pena.
O eterno Eugénio.
Ou o eterno Amor?
E então do fernando ninguém fala???
O Eugénio também é o meu preferido mas este poema do Fernando também tem que se lhe diga. Tiro o chapéu, no meu caso o boné.
boa escolha Cleo
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