CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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sábado, maio 19, 2007


"Urge encontrar uma solução que permita que o casamento, que tem ou deve ter por base fundamental o amor e o desejo de partilhar uma vida em comum, não seja encarado como obstáculo à felicidade quando os pressupostos que levaram à sua realização deixaram de se cumprir".

*
Manter relações sexuais com o conjuge, não é um dever conjugal.

*
Alguém quer comentar estas afirmações?

22 Comentários:

Blogger C.M. disse...

A recusa permanente de relacionamento sexual revela desconhecimento sobre a identidade psico-física do outro, tornando insuportável a vida em comum.

Estando assim violados os deveres da vida em comum, e de consideração para com o cônjuge, estando também afectado o princípio da dignidade da pessoa, o fim está à vista...

É um drama se este chega ao fim...mas seria mesmo Amor?

(eu depois envio a nota de honorários...).

20 maio, 2007  
Blogger castelo do silêncio disse...

Se houve o desejo recíproco de unir e partilhar a vida com a convicção de que seria para sempre só uma grande infelicidade pode destruir esse casamento. Nunca será obstáculo à felicidade.

21 maio, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Concordo plenamente com a primeira e discordo em absoluto da segunda.
Mas isso sou eu que digo, que sou dos que pensam que o casamento é um acto de amor e não uma forma de vida, um meio de não estar só, uma forma de segurança. Mas eu sei que tenho andando enganado. Pelo menos, na maior parte dos casos.

21 maio, 2007  
Blogger Apache disse...

Deixando para os juristas a questão jurídica...
"Manter relações sexuais com o conjuge, não é um dever conjugal."
Dever?! Para mim não é, de facto!

21 maio, 2007  
Blogger castelo do silêncio disse...

O desejo recíproco de unir e partilhar a vida com a convicção de que será para sempre só pode ser um grande acto de Amor.

Partilhar a vida não altera a forma de vida?

Quantos são os que amam e por isso casam e continuam sós?

Como pode haver segurança no Amor?

21 maio, 2007  
Blogger Biblioteca Rodrigues de Freitas disse...

Existem muitas ideas a comentar nestas afirmações:
1ª Do ponto de vista do contrato que é o casamento, e sendo uma das permissas existir garantir a procriação,nesse caso falhando os pressupostos é possivel a sua anulação.
2º Do ponto de vista dos afectos, o desejo e o sexo devem ser uma partilha e não um acto programado e em divida
3º Para garantir que o casamento possa ser uma comunhão é necssário que ambas as partes não procurem um escape à solidão,à falta de ao auto-conhecimentoe até uma perspectiva económica.
Juntando estas três ideias, o que eu acho é que o desejo e o sexo devem ser uma necessidade natural e, quando duas pessoas estão juntas de uma forma autêntica, ele acontece espontaneamente ou, se por alguma razão doença, depressão ,o desejo desaparece tentam juntos encontrar uma solução.
Um abraço
Marisa

21 maio, 2007  
Blogger João disse...

O grau de desenvolvimento civilizacional afere-se pela relevância do amor, hoje vivemos ainda na pré-história mesmo para aqueles que julgam que escrevê-lo é o mais importante

21 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Eu não me pronuncio por enquanto, até porque, .... tenho uma opinião formada sobre a 2º questão e algumas opiniões sobre a primeira.
Ora vamos lá ver que vai dar isto!...

21 maio, 2007  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Somos todos animais racionais com enormes laivos de irracionalidade e tudo que transpira para fora nesta matéria não corresponde aos actos praticados... salvo rarissimas excepções.

21 maio, 2007  
Blogger castelo do silêncio disse...

Muito bem João!

Falemos da Suécia, da Filândia ou mesmo de Inglaterra, falemos de sexo.

21 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Acho que isto está a aquecer.
Acho que estamos a falar a sério embora não pareça.

21 maio, 2007  
Blogger castelo do silêncio disse...

Oh Cleopatra,

Tem o seu teclado muito baralhado!
Será que faltam algumas teclas?
Posso enviar algumas das que tenho aqui a mais. Ou então preencha as falhas com as que usa menos.
(é só uma ideia)

Este assunto é muito sério.
Esta assunto já motivou maus tratos a conjuge e, acredito, homicídio.

Mas não o casamento no arcaico sentido da palavra.
O casamento actual.
E, pelos comentários, afere-se que o casamento é um ritual, apenas a forma de tornar pública a condição social quando o casamento é tão só um sentimento.
Irei explorar este tema.

23 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

23 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

não é o teclado!
o teclado é um privilegiado!
Eu é que nem tempo para pensar tenho e escrevo mais depressa do que penso...
Não me empreste as teclas do seu que fica como eu ou pior!!


Mas qto à sua conclusão ou afirmação de que o casamento é um sentimento, ...estamos absolutamente de acordo.

Escreveremos e leremos e discutiremos e falaremos e pensaremos e especularemos ( td s/ tempo para virgulas) sobre isso!!
;)

23 maio, 2007  
Blogger M@nza disse...

Quando duas pessoas se gostam e decidem viver em comum, não há deveres conjugais, mas apenas "química", sentimentos e desejos misturados que levam à relação sexual.
Aliás, pelo que sei a Constituição Portuguesa e os Códigos Penal, Civil, Administrativo, etc. não (nem os Regulamentos de Condomínio... IOL) mencionam ou fazem referências a "deveres conjugais".
Agora se entre os dois já não existe "faísca" então para quê estarem juntos?? Aí sim... o manter relações sexuais passaria a "violação", abuso e acabaria em violência doméstica.
Estamos no Século XXI e não no séc XII (1143).

Computador avariado, comentários atrazados.
bjos

23 maio, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Então o Código Civil não fala de deveres conjugais? Entre os quais está o dever de assistência sexual?

23 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Ai CR!!!
Assistência sexual??
Uma espécie de serviço de voluntariado ou, de serviço nacional de bombeiros??!

OH CR, onde é que isso está escrito???

23 maio, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Os deveres comjugais estão escritos. A "assistência sexual" não está expressa. Mas cabe neles. Acho eu. Ou, então, a jurispru^dência e a doutrina mudou e eu não vi. Deve ter sido no tempo em que fumar não era crime.

24 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Nos deveres conjugais, se há "deveres" conjugais, (e entendendo a Lei que é um contrato
há direitos e deveres),...não está incluída a "assistência sexual".
Até porque ter relações com o conjuge não é dar assistência...é amar.

E NUNCA lá esteve tal dever!
Ou nunca lá esteve tal
Nem nunca lá esteve como dever.

A Jurisprudência talvez tenha mudado.
Tal como nos maus tratos, em que se entendia que o artigo tinha lá o que não tinha que era o acto reiterado.
Não tem.

Foram alguns que entenderam que manter relações sexuais com o conjuge era um dever.
São as tais entrelinhas, neste caso invísíveis, de certos contratos...

A Lei não mudou.
A cabeça do intérprete é que mudou.
E onde a lei não prevê....
E fumar continua a não ser crime...parece-me é que pode ser punido, desde que em locais com menos de 100m2 , não é...( eu nunca ando com fita métrica!!!Mas ando sempre c nariz e olhos....!) pode ser punido como contra ordenação.
Ou não??

CR.
Deixe-se de ideias!
Manter relações sexuais com o conjuge a ser um dever, era um FRETE!!!

Era uma violação do direitos constitucionalmente reconhecidos.


E deixe-me dizer-lhe, assim sendo, não sendo cumprido dava direito a divórcio,..Não????

24 maio, 2007  
Blogger o sibilo da serpente disse...

Cleo: não percebo se quer falar de direito ou de afectos.
Falando de direito, creio que o dever de "assistência sexual" está no expresso dever de coabitação. Também naõ existe? Também não cabe no contrao do casamento o dever de coabitar?
Claro que não deve haver coisa pior do que o débito sexual contra a vontade. Mas isso é direito a fazer. Por isso é que eu sou completamente a favor do divórcio por vontade unilateral (se deve haver aqui indemnizações de ordem patrimonial ou não patrimonial é outra questão...). Mas não tenho dúvidas: o cônjuge que não dá "assistência sexual" dá azo a divórcio. Até pode dar lugar a anulação de casamento...

24 maio, 2007  
Blogger C.M. disse...

A Cleo está mais virada para o coração e não tanto para a letra da Lei, e Jurisprudência... et coetera...caro CR...

25 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Ora CR.
Continuo a não concordar consigo.
Não há assistência sexual.
Isso não existe,
Existe coabitação.
E não é um dever.
O casamento é encarado como um contrato. Mas é-o aos olhos da Lei quando a mulher era um objecto e servia os desejos e as necessidades sexuais do homem.
Hoje é diferente, dois seres unem os seus destinos porque se amam.
E amam mesmo e amam!!
E partilham-se , não coabitam.
Partilahm-se e não podem viver um sem o outro.
Não porque assinaram um papel.
Só porque se amam.
Se desejam
E não podem estar um sem o outro.
O papelinho é uma coisa que se assina para garantir nem sei o quê sinceramente.
E olhe que eu sou casada MESMO:
Com papel e tudo há vai fazer 22 anos.

Pois,
Mas Sê-lo-ía sem papel na mesma.No meu caso concreto claro.

E acredito que qdo o a or morre não temos de continuar a coabitar.
Aí sim Coabitar.
Viver junto.. e qtas vezes só como diz o Castelo do silêncio.

Não há débito nem crédito sexual.
(eh eh eh) vou começar a anotar num papelinho!!!)

E não há dever conjugal de manter relações sexuais com o conjuge.
E não dá ou não deve dar direito divórcio a não ser que o facto de não manter sexuais com o conjuge seja resultado de manter com outrem.

Porque já reparou CR nas doenças que para aí andam que impedem o cumprimento desse dever conjugal.
Por exemplo cardiacas.
Por exemplo paralisias.
Por exemplo disfunção eréctil.
Eh eh eh eh...que má!

E olhe que a ser assim, muito homem era despedido..
Deixe-me ser mázinha...
Vocês estariam muito mais em débito a partir de uma certa idade...Não é o que dizem?
E olhe que há por aí muito pessoal novo que a mulher até já corria com eles se assim fôsse.

Ora vamos lá a mudar a mentalidade!!
Vocês ficam sempre a perder.

27 maio, 2007  

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