CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Localização: LISBOA, Portugal

Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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sábado, maio 12, 2007

Hoje, no Palácio da Ajuda, durante uma tarde quente e enevoada cá fora, deliciei-me na sala
D. Carlos, com um Concerto dado pela
Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa.

Entra-se na sala, ou deixamo-nos diluir nela?
Não sei bem.
Mas penso que me diluo na sala quando um grupo de fadas e elfos, ou criaturas semelhantes, a invade... e através dos sons dos seus instrumentos musicais, me conta, me sussurra, me diz o que sente.
E me faz sentir.
E me faz feliz.
É um Mundo que me faz falta o da música...ou será todo o mundo das artes?
É. Todo o Mundo das artes.


Vasco Pearce de Azevedo, lisboeta, Mestre em direcção de orquestra, ( licenciado em Engenharia Eléctrónica pelo Instituto Superior Técnico), parecia-me hoje, à frente da orquestra, um Feiticeiro com a sua batuta... Simples e grandioso.
Como a engenharia se mistura com o engenho e a arte.


Por entre Frederick Delius , André Jolivet, Henri Tomasi, Gabriel Fauré e maurice Ravel, diluí-me nos sons e nas imagens que os sons favoreciam...

A certa altura um trompetista maravilhoso - Hugo José Guedes dos Santos,- invadiu a sala, e conduziu a orquestra levando-a ao rubro....

Ou terá sido a orquestra que nos levou ao rubro?...
Não sei,..mas, de repente... tudo se tornou o som do trompete num nocturno envolvente de Henri Tomasi.

Ouvi-los e estar com eles é um privilégio..

Ah! E não posso esquecer uma flauta transversal que se ouvia na sala, tocada por uma fada, aparentemente frágil, mas cheia de força... A fada da Vontade. É assim que chamo à Miriam e que já tive o prazer de vos apresentar aqui no Blog.

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Uma tarde de fadas e Elfos...
Se fosse em Viena... aquela sala estaria cheia.
Ai Portugal que não sabes os valores que tens!

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3 Comentários:

Blogger Apache disse...

Quase me convencia a gostar de música clássica...

13 maio, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Aposto que gosta!

15 maio, 2007  
Blogger João disse...

como é linda a sua musicalidade

29 maio, 2007  

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