CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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sábado, fevereiro 03, 2007


Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do Sol,
quando depois do Sol não vem mais nada...
.

Olho a roupa no chão: que tempestade!
há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
em que uma tempestade sobreveio...
.
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
.
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
.
David Mourão Ferreira

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5 Comentários:

Blogger o sibilo da serpente disse...

Muito bonito!

03 fevereiro, 2007  
Blogger Apache disse...

Não conhecia e no entanto, identifico-me muito com este poema.

03 fevereiro, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

beijinhus gonsdibadus ;-)
bom fds!

03 fevereiro, 2007  
Blogger Claudia Sousa Dias disse...

É um belo poema!

Mas a fotografia está de um erotismo escaldamntecom os lençóis amarrotados a suderirem o calor e os eflúvios corporais despertados pelo Eros enlaçado com a Loucura e a Psique.

Beijinhos


CSD

03 fevereiro, 2007  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

...

Bem, vou-te deixar parte de um poema, a continuação está num sitio perto de ti.


"Eu tenho uns amores — quem é que os não tinha
Nos tempos antigos! — Amar não faz mal;
As almas que sentem paixão como a minha
Que digam, que falem em regra geral.
— A flor dos meus sonhos é moça e bonita
Qual flor entreaberta do dia ao raiar,
Mas onde ela mora, que casa ela habita,
Não quero, não posso, não devo contar!"

Ateé outro instante.
Gude uiquende

Nota de rectapé: Poema com poema se paga!

03 fevereiro, 2007  

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