CleopatraMoon

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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terça-feira, dezembro 13, 2005

11.11.2005 / 11.11.1918



Direitos humanos - 11-11-2005 - 15:21

Dia do Armistício: a Europa como modelo de paz

A pomba branca, símbolo da paz
Foi há 87 anos que as armas da Grande Guerra se silenciaram.
Infelizmente, conhecemo-la como a “Primeira Guerra Mundial”, e não como a “guerra para acabar com todas as guerras”, como foi chamada na altura.
Hoje em dia, restam apenas uma mão cheia de veteranos para nos lembrar o horror das trincheiras.
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Em todo o mundo, o 11 de Novembro e o domingo que se segue são consagrados à memória das vítimas deste conflito e também às da Segunda Guerra Mundial.
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É importante manter viva a memória do passado, na medida em que "não pode haver reconciliação sem verdade e lembrança", lê-se numa resolução sobre o 60º Aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, adoptada no início do ano pelo Parlamento Europeu. Tendo presente a nossa história, temos de reconhecer que "o processo de integração europeia e o desenvolvimento futuro da União Europeia, enquanto modelo de paz, são o resultado da decisão livre de povos que determinam os seus próprios destinos e se comprometem num futuro partilhado", declara o Parlamento nesta resolução.

A lista das causas para a Primeira Guerra Mundial é longa. Esta foi, de facto, originada pela conjugação de vários factores. O nacionalismo exacerbado, conflitos antigos e não resolvidos, o intricado sistema de alianças, desentendimentos diplomáticos, juntamente com a corrida ao armamento, tudo levou à eclosão da guerra.

A chamada “guerra para acabar com todas as guerras” foi, sob vários aspectos, inovadora. A industrialização da Europa, e, em particular, o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, tornou possível fazer chegar à frente de combate tanto tropas como materiais. Este facto intensificou o conflito e fez com que esta guerra se tornasse desgastante. As trincheiras, os primeiros bombardeamentos aéreos em grande escala, o uso de tanques e de gás tóxico tornaram-na numa guerra infámia. O número de vítimas ultrapassou os 31 milhões de pessoas, das quais mais de 9 milhões morreram no campo de batalha.

A guerra conduziu a uma dramática alteração do mapa da Europa. Quatro impérios (o germânico, o otomano, o russo e o austro-húngaro) caíram e foram substituídos por vários Estados. Infelizmente, esta carnificina não conduziu a uma era de paz. A Europa teve ainda de passar por outra guerra mundial para admitir que os conflitos deveriam ser resolvidos através da comunicação e da cooperação e não através da guerra. Só no fim da Segunda Guerra Mundial o velho continente estava preparado para trocar a suspeição pela confiança e a agressão pela paz, à medida que se aproximava da integração europeia.

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