CleopatraMoon

Um Mundo à parte onde me refugio e fico ......distante mas muito próxima.

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Sou alguém que escreve por gostar de escrever. Quem escreve não pode censurar o que cria e não pode pensar que alguém o fará. Mesmo que o pense não pode deixar que esse limite o condicione. Senão: Nada feito. Como dizia Alves Redol “ A diferença entre um escritor e um aprendiz, ou um medíocre, é que naquele nunca a paixão se faz retórica.” Sou alguém que gosta de descobrir e gosta de se descobrir. Apontamento: Gosto que pensem que sou parva. Na verdade não o sou. Faço de conta, até ao dia em que permito que percebam o quanto sou inteligente.

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quinta-feira, março 22, 2007

Zdzislaw Beksinski
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Ora toma lá que é para aprenderes!

OU

Quanto mais me bates, mais gosto de ti:

Ou ainda

É rebelde? Chega-lhe!


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Juíza alemã cita Corão para rejeitar divórcio de mulher agredida pelo marido 22.03.2007 - 13h49 AFP, Reuters

Uma juíza alemã negou o divórcio imediato a uma mulher de origem marroquina vítima de violência doméstica por considerar que o Corão não proíbe esse tipo de práticas, passando por cima da legislação do seu país. A revelação do caso está a gerar uma onde de indignação no país que já levou ao afastamento da juíza do processo.
A primeira reacção surgiu na imprensa, que esta manhã dava grande destaque. "Onde vivemos? Uma juíza autoriza o espancamento de uma mulher e refere-se ao Corão", titula o diário popular "Bild", enquanto o jornal de esquerda "Taz" cita na sua primeira página o versículo 34 do sura 4 do Corão:

"Se temes que a tua mulher se rebele, então ameaça-a, rejeita-a no teu leito conjugal e bate-lhe".

Temendo repercussões deste caso, o Conselho de Muçulmanos da Alemanha reagiu de imediato, emitindo um comunicado no qual sustenta que a juíza "deveria referir-se à Constituição alemã e não ao Corão" e lembra que também para a lei islâmica a violência e os maus tratos são motivos que justificam o divórcio.

Em Maio do ano passado, a vítima, de 26 anos e mãe de duas crianças, denunciou o marido, também de origem marroquina, afirmando que ele lhe batia regulamente e ameaçava matá-la.

Quatro meses depois apresentou um pedido de divórcio sumário – uma situação só permitida pela lei alemã em situações extraordinárias – alegando que continuava em perigo, mesmo depois de ter saído de casa.

Na resposta, a juíza de um tribunal de Frankfurt a quem foi atribuído o caso recusou o pedido, alegando que nas sociedades muçulmanas, de onde ambos são originários, "não é invulgar que o marido exerça o seu direito de punir a mulher" com castigos físicos.

A mulher pediu então o afastamento da juíza deste processo, por parcialidade, mas na resposta que deu ao requerimento a magistrada justificava a sua decisão citando versículos do Corão que, segundo ela, dão ao marido o direito de bater na mulher se duvidar da sua castidade.

A magistrada acabou por ser afastada do caso por um tribunal de recurso."

A juíza considera aparentemente que a minha cliente não é casta por ela ter adoptado o estilo de vida ocidental", afirmou a advogada Becker-Rojczyk, em declarações à edição online da revista "Der Spiegel".

A classe política alemã, dos conservadores à esquerda, já condenou a atitude da magistrada, que consideram inaceitável."Quando o Corão ultrapassa a lei fundamental alemã, já não me resta dizer mais nada", afirmou ao "Bild" o secretário-geral dos democratras-cristãos da CDU.


Já o ministro do Interior da Baviera, Gunther Beckstein, considerou que os argumentos da juíza "são de tal forma insuportáveis que não devem em caso algum ser tomados em consideração, mesmo do ponto de vista de uma eventual interpretação legal".


Também o presidente do grupo parlamentar dos Verdes, Hans-Christian Stroebele, lembrou que a legislação do país pune os maus tratos e ameaças à integridade física, uma noção que a magistrada não podia ter ignorado.
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E pronto!

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6 Comentários:

Blogger o sibilo da serpente disse...

Acho que é chinês o propvérbio: quando chegares a casa, bate na tua mulher, mesmo que não saibas porquê, porque ela sabe. hihihi

22 março, 2007  
Blogger Apache disse...

Isto está pouco animado de comentários... Será que ficaram sem palavras ou há consenso?
Deus nos livre dos "consensos"!
Tenho dúvidas que alguém consiga bater na mulher que ama, mas na mulher com quem casou...

23 março, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Tenho dúvidas que alguém consiga bater na mulher que ama, mas na mulher com quem casou...


Ai aí já não há dúvidas??!! LOL!

23 março, 2007  
Blogger Informática do Direito disse...

Apesar de a senhora juíza exercer na Alemanha, tenho para mim que ela é uma mulher... das Arábias.
Merecia apanhar uma valente sova... do marido, em castigo por não ter sido suficientemente convincente.
Merece que lhe caia em cima todo o marialvismo deste mundo.

23 março, 2007  
Anonymous Anónimo disse...

Cara Cleópatra,
No dia do pai, fiquei com défice quanto às tareias nos filhos.
Agora fico com défice quanto à tareia na mulher.
Livra, até o Sócrates conseguiu fazer melhor do que eu… (quanto ao défice, claro).
A realidade, cada vez mais, ultrapassa a ficção.

23 março, 2007  
Blogger Cleopatra disse...

Eh eh eh eh
Também tu Brutus?

Vamos lá todos? Vamos?

Mas não levamos o Sócrates que ele estraga-nos o arranjinho! ;)

23 março, 2007  

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