quinta-feira, novembro 29, 2007


De silabas de letras de fonemas
se faz a escrita. Não se faz um verso.
Tem de correr no corpo dos poemas
o sangue das artérias do universo.



Cada palavra há-de ser um grito.
Um murmúrio um gemido
uma erecção que transporte do humano
ao infinito a dor o fogo a flor a vibração.
A poesia é de mel ou de cicuta?



Quando um poeta se interroga e escuta
ouve ternura luta espanto ou espasmo?

Ouve como quiser seja o que for
fazer poemas é escrever amor
a poesia o que tem de ser é orgasmo.

-

(José Carlos Ary dos Santos)

4 comentários:

  1. Olá Amiga.
    Fazer poemas é escrever amor.`
    É sempre um prazer ler Ary.
    Beijo

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  2. Este Ary era tão excessivo! Mas bom poeta e "dizeur"!

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  3. Era um excesso...Seria...
    Mas também tinha "andamento" embora diferente. ;) Mas tinha!

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  4. Una belleza de poema....
    Beijos

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os escribas disseram