terça-feira, maio 22, 2007

PROVAS DE AFERIÇÃO



O meu filho tem, esta semana, como tantas outras crianças, as tais provas de aferição.
Não lhe faz mal.
Eu fiz exame de quarta classe.
Mas acho que nunca senti o que uma criança pode sentir hoje em dia.
Eu digo "pode" sentir hoje em dia.
A minha professora transmitiu-me confiança,... sabia viver para nós... embora hoje pensa que não sabia muito bem o que sentiamõs ou pensava que, deviamos sentir como elea.
No entanto VIVIA SÓ PARA NóS.
E hoje ainda o sinto.
Responsabilizava-nos até à medida da nossa responsabilidade, não sem antes, dar de si própria, tudo a todos.Motivava-nos o estudo
E sentia orgulho pelos seus alunos. Eles eram o espelho de si própria.

GOSTO - ainda hoje gosto - dela.

Diz a senhora Ministra que as tais provas de aferição aferem a necessidade de intervir.
ONDE?????
Aferem as qualidades de aprendizagem...
As provas de aferição do ensino básico são "instrumentos imprescindíveis" para "medir a qualidade das aprendizagens e o funcionamento das escolas". ...

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii !!!!!
Voltamos a princípio e lá vamos cair na razão de ser de tudo...
Quando deixamos de ser uma sociedade competitiva para passarmos a ser uma sociedade produtiva?


Ao ler este post da Isabel senti que tinha encontrado mais uma professora sensível.

Que bom Meu Deus.

É que há para aí professoras novinhas que pedem às crianças para serem adultos.


_____ACCB_____________________________

4 comentários:

  1. O exame mais difícil o que mais me custou a fazer para q aual passei a noite sem conseguir dormir pois é verdade foi o da 4ª classe.

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  2. Ninguém que frequenta este blog sabe o que são provas de aferição??

    Gente Kota!

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  3. Também tive exames na 4ª classe (hoje 4º ano). E no final do Ciclo Preparatório (hoje 6º ano). E no final do 12º. Também havia no final do Curso Geral dos Liceus (hoje 9º ano) mas só fiz a duas disciplinas porque havia dispensas.

    Estes exames não têm qualquer interferência na "classificação" dos alunos. Nisso discordo.
    E servem essencialmente para pôr a nu a enorme discrepância entre o nível de exigência dos vários professores, e a péssima qualidade dos currículos, apesar de em anos anteriores terem sido exames para "louros".
    Mas o que virá para a comunicação social é mais do mesmo. Os currículos são óptimos, pois são elaborados pelos mesmos pedagogos que formam os professores destes níveis de ensino e estes nunca tiveram acompanhamento psiquiátrico, nem eles nem os principais inquilinos do ME. A culpa é dos professores.
    E o que é que eu acho? Que o país tem falta de clínicos da especialidade de psiquiatria.

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  4. "e estes nunca tiveram acompanhamento psiquiátrico,"

    Ora aqui está qualquer coisa para falar a sério.

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os escribas disseram