( Para a minha filha sobre o dia em que nasceu)
Havia uma madrugada serena e confortante
Um sinal de parto nos olhos de uma mãe
havia um querer ser e continuar no tempo
Um permanecer e existir num astro...
As horas percorriam o tempo certo para se nascer
a dor se fez luz e o esgar sorriso
Do choro se fez Vida e da vida Amor
e as duas olharam-se toda a noite no calor de uns braços de mulher
A que só os Deuses têm direito!!!
23.8.04 (Mãe)
************************************************
( Ao meu filho sobre o dia em que nasceu por causa de um poema que a irmã me deu)
A noite rompeu a aurora como a torrente de um rio rompe a terra
Havia um cheiro a fúria de viver
No tempo, no espaço, entre os Homens.
As horas galoparam à garupa dos minutos
Rebeldes e sadias num espaço infinito
A Vida esperava-te de braços abertos enérgicos e francos
Nasceste e não choraste logo...porque tinhas pressa de viver
Mas não pudeste conter por muito tempo um grito forte
de quem sai para o Mundo e reclama o espaço.
E marcaste o território como quem diz: " É MEU!"
E exigiste ser, ficar e sentir
Abriste caminho e continuarás a abrir
Como o rio rompe a terra em que nasceu.
23.8.04 ( a Mãe)
Parafraseando a EuroNews: “No Comments”.
ResponderEliminarA mensagem é tão bonita que nada fica para dizer, excepto dar-lhe os parabéns.
A si e a todas as mães.
"A que só os Deuses têm direito!!!"
ResponderEliminarOs Deuses e as mães...
Lindo!
A todas as mães, todos os dias, Obrigado!
ResponderEliminarUm beijo!
A fotografia é espectacular! E os poemas, magníficos. Parabéns , Mãe!
ResponderEliminarBeijinhos
Sem palavras.
ResponderEliminarUm beijo
Homenagem linda que deixas áqueles que eu considero a maior razão de viver de qualquer mulher!
ResponderEliminarUm beijo para ti
Querida Cleopatra,
ResponderEliminarAgora que já não me sinto intrusa em casa alheia, confesso... este, mais do que qualquer outro... soltou uma lágrima feliz, na lembrança dessas horas - com a filha primeiro; depois, com o filho! :-)
Lindo!
S.