segunda-feira, março 24, 2008


Não sabia se o sol ficaria pela tarde do outro dia
De manhã acordara e havia sol
Ao fundo o Mar e a vontade de ficar a ver ao longe
A vontade de sair para o dia


Não sabia se o sol vinha para ficar
Abria-se uma janela para o céu
Mas naquele dia não iria voar
A janela era alta e teria vertigens


Elas chamá-lo-iam à razão
E ele teria medo ( das vertigens)
Sentiria um buraco no peito
E como que um choque a subir-lhe o corpo todo até ao cimo


Olhou pela janela
Ao fundo o mar
Ao cimo a janela do céu
De repente a memória abriu-se no olhar
E a voz precipitou-se no Mar......
Era o sol que entrara pela janela da alma.


-
ACCB

( sábado 22)

4 comentários:

  1. Precioso!!!!
    Me encanto...Que dulce
    Beijos

    ResponderEliminar
  2. Obrigada Rodolfo. Aceita com uma vénia.

    ResponderEliminar
  3. Não sei porquê, isto lembra-me Sofia de Mello Breyner Andresen…

    ResponderEliminar
  4. Quanta honra Apache!
    Quem me dera estar perto dela nem que fosse um pedacinho.

    Isto é apenas um sábado com sol ao fim do dia..
    Com sol ao nascer do dito...
    E muita chuva e frio à solta pelo país.

    É apenas... aquilo que quiser que seja.

    ResponderEliminar

os escribas disseram