domingo, novembro 25, 2007

Vasco Pulido Valente/Miguel Sousa Tavares


Agora vou mesmo ter de acelerar a leitura do Livro " Rio de Flores".

é que com o que Vasco Pulido Valente diz sobre o mesmo fico curiosa. Quero ter a minha opinião. E quero poder criticar ou não o livro e, criticar ou não Vasco Pulido Valente.

A certa altura da sua escrita diz Vasco Pulido Valente sobre o livro em causa:


"Como escreve Sousa Tavares
Como escreve Sousa Tavares?
Sousa Tavares não tem um "estilo", se entendermos por "estilo" uma forma característica de escrever.
Sousa Tavares escreve como um jornalista: fluentemente e anonimamente.
Quando quer ir mais longe e "fazer estilo", os resultados não se recomendam. Um exemplo ao acaso:
"Parecia que Sevilha inteira flutuava com ele dentro de um carrossel de sensações, de excitação, rumo a um ponto qualquer onde tudo aquilo teria forçosamente de explodir num apocalipse."
O lugar-comum abunda: "as areias de Alcácer-Kibir" são "incandescentes";
a "beleza de Amparo" é "encandeante"; a actividade do Natal "é desenfreada";
a "continuidade das coisas" é "reconfortante";
o filho de Diogo "ensaia os primeiros passos";
as pernas de uma senhora são "bem desenhadas" e os olhos "grandes" e a boca "rasgada";
a mãe ama o filho "até ao absurdo";
o corpo da senhora já referida é "esguio e proporcionado";
as palavras "estrangulam a garganta" da mesma senhora;
quando Pedro percebe que ela o vai deixar é "como se uma bomba tivesse acabado de rebentar dentro da cabeça dele";
"quem nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar.
Amar é o terror de perder o outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto...", etc., etc., etc.
Sempre assim.
Conclusão
Como romance histórico e político da primeira metade do século XX, uma alta ambição, o Rio das Flores vale pouco ou nada.
Com a sua superficialidade e a sua ignorância (a bibliografia do livro mostra principalmente o que ele não leu, ou seja, quase tudo), Sousa Tavares repete a versão popular "esquerdista", sem "iluminar" a época e sem a perceber.
Como romance de uma família, o Rio das Flores é pobre e vulgar.
Há quem se entretenha com esta espécie de produto, mas não se trata com certeza de literatura."
VPV
-

Pois....
Para já gosto da escrita jornalistica... não gosto de livros "chatos" nem de má literatura...
Depois...
Pois, depois vou ter de ler o livro.
E sabem que mais ???
Se é tão criticado alguma coisa faz com que o leiam e fiquem perturbados com ele.
ACCB


P.S.:_Façam o favor de ser.......felizes! ;)

6 comentários:

  1. Oh Cleo
    Então não sabe o VPV é agente o MST?? eh eh
    Daí a crítica para poder vender melhor. Qaunto mais dizes mal, mais eu quero ler.

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  2. O VPV faz-me sempre rir com o seu estilo cavernícula. Mas ele ao menos agita este pântano...

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  3. Já li :)

    (mas eu sou viciada em leitura... leio vários livros em simultâneo... não sou exemplo para ninguém... sorriso).

    Fico então à espera que leias para trocarmos opiniões. :)

    Quanto ao 'tipo de discurso'... a escrita de MST concilia o discurso jornalístico com a prosa contemporânea. Fluido... e mais não digo. :)

    Beijito

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  4. O VPV é Viperino.....
    O MST é Maniento....
    Ambos por vezes são intragáveis.
    Nunca imaginei foi que não se tragassem em nada...

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  5. Não gosto do MST, mas a sua escrita é de fácil leitura e isso fá-lo vender muito. É apenas um escritor, não um grande escritor.
    Quanto a VPV, normalmente não concordo com o que escreve, mas gosto da sua maneira de escrever.

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  6. Não gosto do MST, mas a sua escrita é de fácil leitura e isso fá-lo vender muito. É apenas um escritor, não um grande escritor.
    Quanto a VPV, normalmente não concordo com o que escreve, mas gosto da sua maneira de escrever.

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os escribas disseram