domingo, outubro 28, 2007

(Porque há homens assim: -crianças que nunca viram nem verão o mar)
Quase nada
Passo e amo e ardo.
Água? Brisa? Luz?
Não sei. E tenho pressa:
levo comigo uma criança
que nunca viu o mar.
-
Eugénio de Andrade, Mar de Setembro (1961)

5 comentários:

  1. Eu já vi o mar. Agora estou no meio dele e não consigo vê-lo.

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  2. é lindo, deixa a criança ver o mar só assim ela vai perceber como o nossa vida é pequenina...
    belo poema escolhido.
    beijo meu

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  3. Olá Pecador...o síndroma de Peter Pan faz-nos bem de quando em vez.

    OLá Bia.
    Há crianças grandes que nunca viram o mar. E mesmo em frente dele...não o querem olhar.
    Bj

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  4. Não devíamos nunca desistir de lhes fazer chegar um pouco de mar. Nem que fosse em forma de palavra.

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  5. Tive a chance de conhecer pessoalmente o autor desse belo poema.

    Beijo

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os escribas disseram