domingo, setembro 30, 2007

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Beijo-te com o prazer semelhante
ao de quem abre um livro acabado de receber
É com êxtase que passo os meus dedos nos teus lábios
Como quem vira as páginas ainda por ler
Escritas nas folhas novas a cheirar a tinta fresca.....
Os segredos que terá dentro…
As descobertas que farei ou não em cada página que passo...
Sem ver o fim…
Prendendo-me no prazer da escrita e da leitura
Sem saber, mas adivinhando o que vem a cada página que folheio
E a cada beijo e a cada página
há romances escritos na Vida e no Tempo
ler ou não…ficar ou partir…
Abrir ou fechar o livro…
Sem nunca espreitar o fim.

15.2.04
ACCB

8 comentários:

  1. "Cada beijo em cada página"
    Texto fabuloso e intenso, cada vez aprecio mais a tua escrita, reflexo de uma enorme sensibilidade.
    Beijos

    PS.
    Gostaria, caso o querias que me adicionasses no msn fdtavares@msn.com

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  2. lindissimo:)
    adorei ler e passar por aqui.parabens:)

    ps: convido a participar em www.luso-poemas.net :)

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  3. Leio-te com o prazer semelhante de quem beija pela primeira vez os lábios desejados:)

    Continua a dar-nos beijos de "tinta" e palavras como este.

    Lobo das Estepes

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  4. Desejo a continuação de boas leituras... e que o livro se vá reescrevendo continuamente.

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  5. Não posso acreditar nisto!

    Numas das minhas (raras) deambulações por Paris, comprei um quadrinho com esta foto e tenho-a cá em casa... ai que é tão romântica!

    Onde estarão eles? Quem sabe? Só Deus...

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  6. Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
    que solidão errante até à tua companhia!
    Seguem os comboios sozinhos rodando com a chuva.
    Em taltal não amanhece ainda a primavera.
    Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
    juntos desde a roupa às raízes,
    juntos de outono, de água, de quadris,
    até ser só tu, só eu juntos.
    Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
    a desembocadura da água de Boroa,
    pensar que separados por comboios e nações
    tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
    com todos confundidos, com homens e mulheres,
    com a terra que implanta e educa cravos.

    Pablo Neruda
    Bjo

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  7. O Prazer da leitura é o teu O da escrita é o dele. Bem visto.

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  8. Muito bonito este texto, sem dúvida.
    Muitos parabéns.

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os escribas disseram