quarta-feira, novembro 22, 2006

Beijo I

(Foto de ACCB- 2004)
*
+++
Chegaste
De mãos dadas
Com o Outono,
E em pleno
Rio Tejo,
Olhaste-me
E pediste-me
Aquele beijo.
Não são lamúrias
Que ouço cantar,
Nem pedras de sal
Que vejo chorar.
São dois corações
Impetuosos
Pela dor,
Que fraquejam
Por saber
Que de tudo
O que menos ficou
Foi o amor.
*

6 comentários:

  1. E nos reflexos azuis
    parece-me por instantes ver
    o grito mudo da paixão a sufocar.

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  2. … mas as margens tendem a se aproximar,
    a ponte a diminuir,
    a cor da água a empalidecer.
    E o quão minúsculo barco que ao longe se vê,
    Gigante se irá tornar!!

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  3. saborear um poema é sempre bom...e quando fala de amor, mais saboroso fica...
    ja nao passo aqi á muito tempo...

    mas o blog continua fantastico.

    bjinho**********

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  4. Joaninha, bem aparecida!
    Mas há muito tempo é do verbo haver.
    Bjitos,aparece.

    O poema não é meu Harry haller

    DarkMorgana...deve ser isso.

    Angel...quem dera!...

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  5. Linda foto, as pontes que tudo unem... faz esquecer as águas que tudo afastam.

    O poema não comento, não me apetece, estou de apetites, estar de apetites é bom...

    Kiss, até outro apetite!

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  6. já estou à espera do beijo II.

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os escribas disseram