
Trabalho o poema sobre uma hipótese:
o amor que se despeja no copo da vida, até meio, como se o pudéssemos beber de um trago.No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na boca.
Pergunto onde está a transparência do vidro, a pureza do líquido inicial, a energia de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa da alma suja de restos, palavras espalhadas num cansaço de sentidos.
Volto, então, à primeira hipótese.O amor.
Mas sem o gastar de uma vez, esperando que o tempo encha o copo até cima, para que o possa erguer à luz do teu corpo e veja, através dele, o teu rosto inteiro.
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Nuno Júdice
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De copo na mão... vive l'amour et la poésie!
ResponderEliminarEu prefiro um grande copo de água...
ResponderEliminarfresca e límpida...
para ver a alma e beber emoções...
Mas.. um bom vinho.....
ResponderEliminarDe primeira água....
Aqui estou num Palmela.
ResponderEliminarAlguém é servido?