domingo, agosto 27, 2006



“Há afectos nas palavras, afectos nos gestos, afectos no olhar.
Apenas afectos, mas afectos”.
PG
11.03 -27.8.06
*
*****
( Carlos Teixeira - Logo à Noite)

3 comentários:

  1. Ah, quanta mágoa
    Ah, quantos sonhos incompletos
    Mas oh, quanta palavra tomou vida
    na nascente dos afectos
    desorganizados alfabetos

    Não sabe ler neles quem pensa
    nem lhe conhece bem as cores
    que por secundários os dispensa
    aos afectos medidores
    do corpo e da alma e seus sabores

    Porque o quadrado da hipotenusa
    é igual a já não sei quê dos catetos
    a traça do passado é tão confusa
    mas tão límpida a lembrança dos afectos
    são fartos e temíveis
    são as cordas sensíveis
    quietos, irrequietos
    p'ra sempre
    politicamente incorrectos
    os afectos, os afectos

    Era de uma espécie quase extinta
    foi encontrada adormecida
    a cara talvez em paz, talvez faminta
    esperando a investida
    de um só beijo que a devolva à vida

    Já que se pede ao amor loucura
    não se lhe dê veneno à flecha
    nem triste pecado à mordedura
    abre o pano até que fecha
    o amor busca nos afectos a deixa

    Porque o quadrado da hipotenusa
    é igual a já não sei quê dos catetos
    a traça do passado é tão confusa
    mas tão límpida a lembrança dos afectos
    são fartos e temíveis
    são as cordas sensíveis
    quietos, irrequietos
    p'ra sempre
    politicamente incorrectos
    os afectos, os afectos
    .
    Letra de Sérgio Godinho e música de Jorge Constante Pereira
    .

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  2. "Há afectos nas palavras, afectos nos gestos, afectos no olhar.
    Apenas afectos, mas afectos".
    "Apenas"?!

    "Em nossas trocas de olhar
    pergunto, que vais fazer?
    Respondes sem falar
    e eu ouço só de te ver."
    (Não sei quem é o autor)

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  3. Não sabe ler neles quem pensa
    .............
    p'ra sempre
    politicamente incorrectos
    os afectos, os afectos
    ...........
    Porque o quadrado da hipotenusa
    é igual a já não sei quê dos catetos
    a traça do passado é tão confusa
    mas tão límpida a lembrança dos afectos
    ...................É manza, são danados os afectos!!


    Olá Apache!
    Que bom que era se fosse... sempre assim!

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os escribas disseram