
Embriagaste-me de palavras minhas
Palavras tantas vezes caladas
Mordidas na noite
Ouvi-te e o fogo consumiu-me
Incendiando o desejo até a dor se tornar intolerável
Percorrendo-me
Em delírio vi brilhar as tuas luzes
Na planície alentejana
Rendi-me
Escorrendo dos teus dedos o meu Eu
Atingiu-me violento
Rompendo das profundezas de mim
Num outro eu que eras Tu
Andrógina surgi assim
Reinventada
Nesta loucura de palavras
IB.( O modo andrógino corresponde à expressão original do ser. ACCB)
Bonito e forte.
ResponderEliminarA imagem está muito bem escolhida.
Andrógina permaneci
embriagada
na chama dos nossos poemas dançantes...
nesta noite só nossa
onde nasceremos de novo
ao nascer da aurora.
Qdo a comunhão entre dois seres é plena...ambos se sentem um só.
ResponderEliminarTenho dito!
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