quarta-feira, maio 17, 2006

Quand il est mort le poète














.
O poeta....
Esconde os olhos...
A voz não lhe sai
por razões que diz

desconhecer.

O poeta...
fecha os olhos,
O olhar não lhe foge...
Ele foge
do olhar...


O poeta...
Anula o sonho
Afoga-o em silêncio
Porquê?

O poeta esconde a alma...
Afoga-a em ilusões
em momentos fugazes.

Porquê?..

O poeta não sabe...
O poeta não sabe!!!
O poeta não quer saber...
O poeta fugiu dele próprio

O poeta não tem Voz
Já não tem alma..
Perdeu o Olhar...

Será que o poeta...
existe(iu)?


ACCB - copyright

O som de fundo pode ser este -http://www.malhanga.com/musicafrancesa/becaud/poete.htm

13 comentários:

  1. Gostei de vir aqui hoje.
    Já tinha saudades. O titulo do poema, é de uma canção que não ouvia há séculos.
    Não sei se o resto é a tradução, mas fez.me bem vir até aqui.
    Beijos

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  2. "Quand il est mort le poète",uma canção perfeita.(sorrisos)

    As tuas palavras, nesse poema-pergunta, só provam que o poeta existiu, existe, existirá! Parabéns! Um beijo grande

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  3. Será que percorremos os mesmos caminhos, ou reparamos nos mesmos pormenores ainda que em locais diferentes?

    Um Beijo

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  4. existe um poeta em cada um de nós que nos faz sonhar para alem do imaginario.
    bjs

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  5. "As tuas palavras, nesse poema-pergunta, só provam que o poeta existiu, existe, existirá! "

    A prova está feita.
    A decisão está dada!

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  6. Boa noite!

    Já me sentei e... até já me servi de uma almofadita.

    (Bem confortável, por sinal!)

    S.

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  7. O poeta pode até achar que a inspiração fugiu para sempre...
    que se foi o dom de fazer poesia...
    mas mesmo quando a alma está mais turva, as palavras fluem...como fluíram aqui...e o poeta existe, sempre.

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  8. (...)
    "Os que entendem como eu
    As linhas com que me escrevo
    Reconhecem o que é meu
    Em tudo quanto lhes devo:
    Ternura como já disse
    Sempre que faço um poema;
    Saudade que se partisse
    Me alagaria de pena;
    E também uma alegria
    Uma coragem serena
    Em renegar a poesia
    Quando ela nos envenena."
    (...)


    "Serei tudo o que disserem
    Por inveja ou negação
    (...)
    Serei tudo o que quiserem
    Poeta castrado, não!"

    Extratos do poema "Poeta castrado, não!" do Ary.

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  9. Pois venha sempre SSP - é sempre bem vida.
    Não se esqueça que está numa espécie de Egipto. Tudo a pode surpreender!
    Aqui...
    Pela noite dentro... há música e poesia...Ao nascer do Sol saúda-se o dia ...
    Ao Pôr do sol... admira-se a beleza de mais um dia e acredita-se na promessa de outro dia.
    Um bj.

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  10. Adorei!!! Fantástico!

    Bom fim de semana!

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  11. existiu, existe e existirá sempre, embora mts vezes se esconda...
    Fica um beijo

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  12. (...)
    "Os que entendem como eu
    As linhas com que me escrevo
    Reconhecem o que é meu
    Em tudo quanto lhes devo:
    Ternura como já disse
    Sempre que faço um poema;
    Saudade que se partisse
    Me alagaria de pena;
    E também uma alegria
    Uma coragem serena
    Em renegar a poesia
    Quando ela nos envenena."
    (...)

    está também a dizer que reconhece qual a escrita que é minha?...!?..

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  13. Por vezes, mas não era isso que pretendia dizer...

    Há uma certa semelhança na mensagem destes dois poemas, ainda que no do Ary estejam as "duas faces da moeda" e no seu apenas uma.

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os escribas disseram