segunda-feira, dezembro 05, 2005

Segredo


Nem o Tempo tem tempo
para sondar as trevas
deste rio correndo
entre a pele e a pele
Nem o Tempo tem tempo
nem as trevas dão tréguas
Não descubro o segredoque o teu corpo segrega

. .
David Mourão Ferreira

1 comentário:

  1. Quantos segredos me apetece descobrir num corpo, que nem eu sei contar. E perder o tempo no tempo de o explorar.

    Não conhecia este poema.
    DMF é outro homens que muito admiro. Lá está a sensibilidade feminina outra vez

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