Passam-se os anos, interiormente séculos, quase uma vida se esvai e de súbito, num comboio que termina a sua marcha encontram-se no sorriso da indesmentível alegria de se reverem .
Ela mirava-o eternecida, acanhada, ele sentiu, ao surpreendê-la, o rufar da alegria no seu interior em festa.
Pelos vistos há demasiado tempo que se tinham perdido.
Seguiram cada um para o seu lado.
Ao perdê-los de vista, carregando as minhas malas, revivi com eles a incontrolável força do gostar.
A minha alma, sorriu-se melancólica à ideia, a vida real interrompida por aquele instante de sonho.
Estarão hoje remoendo o seu passado perdido, talvez a dificuldade do seu presente, Naquele segundo, porém, todo o mundo parou, maravilhado para lhes dar espaço e tempo de uma vida por viver.
JAB
Eu acho que o "nosso" JAB é um incurável romântico... olhe, ainda vai levar a Poesia toda para a OA...faz ele bem que aquilo está precisado...
ResponderEliminarCM, não acabou aquela frase lá em baixo..."que"...,acabe lá por favor. É no poema da Cecília Meireles.
ResponderEliminarA escrita do JAB é uma delícia!
ResponderEliminarDevia ser compulsivamente obrigado a dedicar-se em exclusivo à arte de escrever... :)
O JAB escreve de forma compulsiva.
ResponderEliminarÈ um escrevedor compulsivo... E eu uma leitora compulsiva das coisas que ele escreve.
Se levar a poesia para a Ordem...não faz mal... a poesia não fica mal onde quer que esteja.
por vezes imcomoda...paciência.
E o que doi seguir cada um o seu caminho.
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